Cibrasec lidera com folga emissões de CRI no primeiro trimestre de 2014

Tendo em vista duas mega-operações suas realizadas recentemente, envolvendo a Petrobras como devedora e o Banco Bradesco como cedente, em que foram emitidos, conjuntamente, R$ 4,00 bilhões¹ em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), a securitizadora imobiliária Cibrasec liderou o ranking de emissões de CRI pelo critério de montante emitido no primeiro trimestre do ano. No total, esta securitizadora somou o equivalente a R$ 4,01 bilhões em emissões de CRI (80,8% do mercado consolidado) nos primeiros três meses de 2014, montante este que se refere a apenas quatro operações.

Recorde: emissões de CRI no primeiro trimestre

No primeiro trimestre de 2014 o montante emitido em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) alcançou a marca histórica de R$ 4,96 bilhões, superando em 12,0% o recorde anterior de R$ 4,43 bilhões estabelecido no primeiro trimestre de 2011. Contudo, em relação ao número de operações de CRI, foram realizadas 19 nesse ano até março, significativamente abaixo das 41 operações concretizadas no mesmo período de 2011.

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Nova série de CRI da TRX Securitizadora recebe classificação

A S&P atribuiu a classificação de risco ‘brAAA (sf)’ à 6ª série da 1ª emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários da TRX Securitizadora. A emissão é lastreada por CCI representativas dos direitos créditos oriundos do pagamento dos aluguéis referentes ao contrato celebrado entre a BRF e a Logbras Salvador Empreendimentos Imobiliários, relacionado a um centro de distribuição comercial localizado na cidade de Salvador, Bahia. A emissão também conta com a garantia fornecida pela alienação fiduciária do imóvel. O valor unitário dos certificados será atualizado monetariamente pela variação percentual acumulada do IPCA, além de juros remuneratórios a serem definidos em processo de bookbuilding. A amortização do principal e dos juros devidos aos detentores dos CRI será feita de forma mensal a partir de junho de 2014, inclusive. Esta série tem prazo de vencimento previsto para dezembro de 2027.

Operações de CRI da Cibrasec envolvendo a Petrobras somam R$ 4,00 bilhões

Duas mega operações da Cibrasec marcaram o primeiro trimestre no mercado primário de CRI. Tratam-se das 232ª e 234ª séries da segunda emissão da securitizadora, cujos respectivos valores de montante emitido equivaleram a R$ 2,35 bilhões e R$ 1,65 bilhão. Ambas são lastreadas em créditos imobiliários devidos pela Petrobras ao Banco Bradesco.

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Rebaixamento da Brookfield impacta classificação de sete CRI da Gaia

A Fitch anunciou o rebaixamento das classificações de risco das 11ª, 16ª, 19ª, 20ª, 65ª, 66ª e 67ª séries de CRI da Gaia e da cota única do BRZ FIDC (lastreada pela 66ª série), todas elas dependentes da capacidade de pagamento da incorporadora Brookfield, de A(bra) para BBB+(bra). Em 3 de abril de 2014, a Fitch havia rebaixado a classificação de risco da Brookfield de A(bra) para BBB+(bra). Assim, as mudanças na classificação de risco da companhia impactaram automaticamente as classificações das séries de CRI e da cota de FIDC supracitadas. A agência também anunciou a colocação das 9ª e 17ª séries de CRI da Gaia em observação negativa. Tal anúncio reflete expectativa de rebaixamento, mas ainda depende da finalização, por parte da Fitch, da análise de informação atualizada sobre garantias adicionais e fluxo de caixa do lastro destas séries de CRI. Estas também dependem da capacidade de pagamento da Brookfield, de forma preponderante, mas contam com suportes adicionais de crédito, os quais são considerados na análise. A classificação da 9ª série poderá ser rebaixada em até dois graus em função do rebaixamento da Brookfield, e a da 17ª, em até três graus. Segundo a Fitch, o rebaixamento da classificação de risco da incorporadora reflete o contínuo e acentuado enfraquecimento dos indicadores de crédito da Brookfield Incorporações. A companhia continua a apresentar elevado consumo de caixa, que implica maiores pressões de refinanciamento da dívida corporativa com vencimento em 2014 e 2015. Seu resultado operacional se deteriorou ainda mais durante 2013 e a Fitch espera que a empresa apresente resultado ao final do exercício muito aquém das projeções iniciais da agência. Montantes relevantes de ajustes de custos e elevados distratos permanecem pressionando negativamente as margens operacionais da companhia, uma vez que as perdas decorrentes do processo de revisão dos custos dos projetos em desenvolvimento e de controles internos têm se mostrado bem mais intensas do que o inicialmente esperado, gerando maiores incertezas.

Primeiro trimestre fecha com recorde em negociações de CRI


No mês de março de 2014, os negócios de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) registrados na Cetip alcançaram o montante de R$ 3,05 bilhões, o segundo maior volume financeiro mensal já obtido na história deste mercado, inferior somente à marca histórica atingida em dezembro de 2013, de R$ 3,25 bilhões. Desta forma, o acumulado em negociações de CRI no primeiro trimestre de 2014 alcançou marcas históricas. Comparando-se com o mesmo período de 2013, nota-se um crescimento de 200,2% em termos de montante negociado, de R$ 2,19 bilhões para R$ 6,59 bilhões, e de 43,8% em termos de número de negócios, de 770 para 1107, sendo esses valores em 2014 os maiores já registrados para o primeiro trimestre de um ano.


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Brazilian Securities suspende oferta de CRI de R$ 54,6 milhões


A Brazilian Securities Companhia De Securitização e XP Investimentos CCTVM, respectivamente, a securitizadora e o coordenador líder, publicaram comunicado ao mercado para informar acerca do pedido de suspensão da Oferta Pública de Distribuição de CRI da 331ª série da 1ª emissão da securitizadora. A oferta havia sido registrada em 21 de fevereiro de 2014, sob o nº CVM/SRE/CRI/2014-002, composta por 182 títulos que totalizam montante de R$ 54,6 milhões. Segundo o documento, em 18 de março de 2014, a Brazilian Securities e o coordenador líder tiveram conhecimento de um fato novo envolvendo a GSP Loteadora Ltda., uma das devedoras dos CRI, e seus dois sócios, o qual pode impactar de modo relevante as características do título ofertado, bem como a sua classificação de risco. É ressaltado que tal fato ocorreu em 07 de março deste ano e, portanto, após a conclusão da extensa auditoria legal conduzida para a operação e, inclusive, após a concessão do registro da oferta pela CVM. Dessa forma, a securitizadora e a XP Investimentos estão buscando, de forma diligente, obter informações mais detalhadas acerca do ocorrido, para avaliar os riscos dele decorrentes e, inclusive, a viabilidade de continuação da oferta, razão pela qual protocolaram junto à CVM, em 24 de março de 2014, pedido de suspensão da oferta, pelo prazo de trinta dias. Em vista do pedido de suspensão, a emissão e a liquidação do CRI não ocorreram na data originalmente prevista, 26 de março de 2014. Caso a oferta seja retomada, a versão ajustada do prospecto, a nova data de emissão e de liquidação do CRI e as demais alterações eventualmente necessárias serão divulgadas ao mercado, assim que autorizado pela CVM. Os CRI são lastreados em uma CCI, emitida por Domus Companhia Hipotecária, cedente da operação, representativa de uma CCB emitida pela GSP Loteadora e GSP Empreendimentos Imobiliários em favor da Domus.

Nova securitizadora imobiliária registrada na CVM

Foi registrada em 26 de fevereiro na CVM uma nova securitizadora de créditos imobiliários, a AKRO Securitizadora. Com sede no Rio de Janeiro a empresa terá entre suas atividades principais a aquisição e securitização de créditos imobiliários. Esta é a segunda securitizadora do ramo imobiliário registrada no ano. A outra foi a SCCI Securitizadora registrada em 16 de janeiro. Em termos de número de securitizadoras imobiliárias registradas na CVM o valor já se aproxima do registrado no ano passado, quando foram registradas três securitizadoras.

BSI Capital realiza sua primeira operação de CRI

Após obter registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em abril de 2013, a BSI Capital Securitizadora (BSI Capital) realizou em 2014 sua primeira emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), no valor total de R$ 194,6 milhões. Desse total, R$ 48,6 milhões (25,0%) se referem à 1ª série, de classe sênior, e os outros R$ 145,9 milhões (75,0%) se referem à 2ª série, de classe subordinada. Ambos os títulos vencem em março de 2020, 72 meses após a data de emissão, e pagarão, aos seus titulares, remuneração equivalente ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acrescido de juros de 7,5% a.a. Os títulos foram ofertados publicamente no regime de esforços restritos, conforme as regras da Instrução CVM nº 476, tendo a distribuição destes sido coordenada pela SLW Corretora de Valores e Câmbio.

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TRX Securitizadora entra com registro de oferta de CRI de R$ 144 milhões


A TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários publicou Fato Relevante para comunicar que, em 24 de março, a companhia requereu, por meio de procedimento simplificado para registro de ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários, de acordo com a ICVM 471 e com o convênio para adoção do procedimento simplificado firmado entre a CVM e ANBIMA, o registro de oferta pública de distribuição primária de 480 CRI que totalizam R$ 144,0 milhões. Os títulos são lastreados em créditos imobiliários decorrentes do Contrato Atípico de Locação de Imóvel Comercial e Outras Avenças celebrado entre a Logbras Salvador Empreendimentos Imobiliários, cedente da operação, e a BRF, devedora dos CRI. De acordo com a minuta do prospecto da oferta, disponível no site da ANBIMA, o coordenador líder da distribuição será o Bradesco BBI, ao passo que PMKA é o assessor legal designado e Simplific Pavarini o agente fiduciário. Conforme contrato de cessão, a cedente utilizará os recursos oriundos deste pagamento para a quitação integral das noventa debêntures já emitidas pela Logbras Salvador (sendo a Pentágono o agente fiduciário da comunhão dos debenturistas) e de CCB emitidas em favor do Banco Bradesco, ambas detidas integralmente pelo Banco Bradesco. Como garantia dos CRI, será efetuada a alienação fiduciária do imóvel, o Parque Logístico Logbras Salvador, cuja eficácia está condicionada à baixa de alienação fiduciária já outorgada pela cedente em favor da Pentágono, na qualidade de agente fiduciário da comunhão de debenturistas, de forma a garantir o adimplemento integral das debêntures. Tão logo as debêntures estejam quitadas, a Pentágono emitirá o instrumento de baixa da alienação fiduciária de imóvel.
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