Negociações de FIDC registradas na CETIP atingiram volume recorde em 2016

O número de negócios de cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) registrados na Cetip alcançou nível recorde anual em 2016. As negociações destes títulos apresentaram crescimento de 45,9% em relação ao ano anterior, ultrapassando a marca dos 7.000 negócios. Por outro lado, o montante negociado destas cotas não acompanhou similar tendência, tendo se reduzido em 30,6% em relação ao ano anterior.

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Liberum rebaixa cotas sênior do FIDC Marte Fornecedores

A Liberum rebaixou, no dia 28/12/2016, a classificação de risco da primeira série de cotas sênior do FIDC Marte Fornecedores, de ‘A’ para ‘BB’. Um dos fatores que foram levados em consideração pela agência é o grande crescimento de créditos vencidos na carteira, que passaram a representar 27,8% do total existente no fim de 2016. Como o fundo é caracterizado por ser do tipo mono sacado, voltado para financiamento de forma exclusiva dos fornecedores do Grupo Seta Atacadista, a inadimplência dos sacados sob controle do grupo gera elevado risco de perda da carteira. Segundo a agência, outro fato levado em conta na análise foi a concentração da carteira em cedentes de mesmo controlador, de tal maneira que, no final de 2016, segundo a agência, “44% da carteira se referia a 5 grupos de empresas controladas pelos mesmos sócios, o que piora significativamente o perfil de risco da carteira do fundo”. Esses dois componentes de análise, o aumento dos créditos vencidos e a concentração da carteira, acabaram por desfazer as projeções para o fundo, já que a expectativa era de que a concentração máxima do PL no maior cedente seria de 10% e de que o volume de vencidos seria nulo. Além disso, a agência de classificação de risco também ponderou o risco de crédito do Grupo Seta Atacadista, bem como o expressivo número de reclamações sobre seus controlados. 

BB Votorantim Highland Infraestrutura decide por manutenção de atividades

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas na CVM entre 26 e 30 de dezembro de 2016.

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Fitch e Liberum lideram atribuições de classificação de risco em 2016

O ano de 2016, até novembro, contou com atuação de um total de cinco agências de classificação de risco no que diz respeito às atribuições de notas para cotas de FIDC. Essas agências, que são Fitch, S&P, Moody’s, Liberum e Austin, foram responsáveis por um montante total classificado de aproximadamente R$ 4,25 bilhões, referentes a 98 títulos, levando em conta apenas atribuições. Fazendo uma comparação com os onze primeiros meses do ano de 2015, constata-se que ocorreram reduções de 34,4% e 33,8% no montante classificado e no número de cotas classificadas, respectivamente.

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Liberum atribui ‘CCC’ às cotas subordinadas do FIDC JC 4870 V NP

No dia 21/12/2016 a agência de classificação de risco Liberum atribuiu a nota ‘CCC’ às cotas subordinadas do FIDC JC 4870 V NP (apesar da denominação "subordinada”, não existe emissão de cotas sênior). O fundo se caracteriza por concentrar sua carteira em um único cedente e um único ativo. Tal ativo consiste em uma ação judicial, ainda em execução, contra a União Federal e interposta pela empresa Usina São Domingos através da alegação de fixação ilegal dos preços dos produtos sucroalcooleiros entre 1985 e 1989. O valor total correspondente às cotas analisadas é equivalente a R$ 500,0 mil.

Segmento de FIDC Imobiliários cresce em 2016

O Patrimônio Líquido (PL) consolidado dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios que destinam seus investimentos a recebíveis do setor imobiliário (FIDC Imobiliários) encerrou o mês de novembro com seu segundo maior patamar histórico. O número de fundos em operação deste tipo, por sua vez, alcançou seu maior nível histórico. Esta tendência de expansão se fundamenta em um nível anual recorde de emissões deste segmento de FIDC ao longo de 2016.

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FIDC Sistema Petrobras NP troca prestador de serviços de administração e gestão

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas na CVM entre 19 e 23 de dezembro de 2016.

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Cotas do Libra II Multissetorial NP são elevadas pela Liberum

No dia 15/12/2016 as cotas subordinadas do Libra II Multissetorial NP foram elevadas pela agência de classificação de risco Liberum. Tal elevação ocorreu de maneira que a classificação dessas cotas migrou de ‘CCC’ para ‘B’. De acordo com relatório fornecido pela agência, a elevação se baseia nos critérios de elegibilidade dos direitos creditórios com potencial de securitização, na qualidade desses recebíveis, na existência de excedente de spread e na subordinação. Ainda foram levados em conta outros fatores como a capacidade técnica da consultora dos direitos creditórios, o histórico do FIDC, os riscos de liquidez e descasamento das taxas existentes na operação, e o perfil dos ativos ainda existentes. Segundo a Liberum, a perspectiva do risco de crédito das cotas subordinadas é considerada estável.

Cotistas do FIDC Fidussia aprovam emissão de cotas sênior

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas na CVM entre 12 e 16 de dezembro de 2016.

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Liberum rebaixa cotas do Multissetorial Invest Dunas LP

No dia 12/12/2016 a agência de classificação de risco Liberum rebaixou notas concedidas às cotas sênior e mezanino do FIDC Multissetorial Invest Dunas LP. No caso das cotas sênior o rebaixamento se deu de forma que as notas foram de ‘A’ para ‘’BBB-’, enquanto que no caso das cotas mezanino o rebaixamento foi de ‘BB+’ para ‘BB-’. A decisão se fundamentou em fatores como o comportamento e perfil de risco dos direitos creditórios, assim como critérios de elegibilidade e nos reforços de crédito das cotas. O fundo tem enfrentado, de forma persistente, problemas relacionados ao aumento no volume de créditos vencidos até 30 dias. De acordo com a agência, existe ainda o problema referente ao fato de que a fundo corre riscos relacionados ao meio escolhido para liquidação de títulos atrasados, já que tais títulos são liquidados em grande maioria através de depósitos em conta. Tal maneira de liquidação foge do que é tradicionalmente praticado no mercado, liquidação mediante boletos emitidos em favor da conta do fundo. A agência atenta para o risco de que a piora desses indicadores resulte em migração em grande escala de créditos vencidos para períodos superiores de atraso, o que acarretaria dificuldades no provisionamento do fundo, no resultado das cotas subordinadas e no reforço de crédito das cotas avaliadas. Por fim, o relatório menciona o baixo provisionamento da carteira do fundo para créditos vencidos a mais de 30 dias comparado ao que é praticado no mercado.

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