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Liquidez do mercado secundário de cotas de FII esfria em setembro

No mês de setembro de 2015 o mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociadas no âmbito da BM&FBOVESPA registrou montante consolidado de R$ 358,5 milhões. A soma é 17,3% inferior àquela apresentada em agosto (R$ 433,6 milhões), além de ser inferior à média mensal dos doze meses anteriores (R$ 415,8 milhões), de setembro de 2014 a agosto de 2015. Em termos do número de negócios, as 83.000 transações ocorridas em setembro de 2015 representam desempenho 16,1% inferior ao do mês de agosto, quando ocorreram 98.923 negócios. Em comparação à média mensal dos doze meses anteriores (90.035 negócios) o indicador para setembro também se mostra inferior.

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SLW e Planner dominam mercado de agentes fiduciários de CRA

Com o elevado volume de emissões nos dois primeiros quadrimestres de 2015, o consolidado de emissões de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) desde 2009 -  ano em que ocorreu a primeira emissão deste título - alcançou a expressiva cifra de R$ 6,38 bilhões, distribuídos em 57 operações. Com o franco desenvolvimento deste mercado nos últimos anos, a atuação do agente fiduciário das operações de CRA tem ganho cada vez mais relevância. Este tipo de participante desempenha papel de grande importância no desenrolar da vida de um CRA. São estas instituições que têm a missão de zelar pela proteção dos direitos e interesses dos investidores, através do acompanhamento da administração da carteira de ativos securitizados e do monitoramento das atividades de outros terceiros atuantes na operação. Desde a primeira operação realizada neste mercado, ainda em 2009, cinco diferentes instituições já atuaram como agente fiduciário em emissões de CRA.

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Rebaixamento da Contax afeta nota de CRI da TRX Securitizadora

A agência Fitch rebaixou de “AAsf(bra)” para “AA-sf(bra)” a 8ª série da primeira emissão de CRI da TRX Securitizadora. A emissão é lastreada por aluguéis devidos pela locatária Contax S.A. e sua fiadora Contax Participações à Windsor 33 Empreendimentos Imobiliários, decorrentes de um contrato de locação, na modalidade build-to-suit de imóvel utilizado como call center em Salvador/BA. Os CRI foram emitidos em 19/09/2014, em montante total de R$46,0 milhões. A classificação considera a capacidade de pagamento pontual e integral do principal investido, acrescido de juros de 7,1215% ao ano, além de correção monetária pelo IPCA, até o vencimento final da emissão, em 23/12/2023. Segundo a agência, a ação segue o rebaixamento da Contax Participações, que incorpora a deterioração da qualidade de crédito da companhia nos últimos trimestres, como reflexo do aumento da alavancagem e da piora da liquidez, diante de um cenário macroeconômico mais desafiador. A redução do volume de serviços, principalmente com seu maior cliente, a Oi, tem prejudicado o desempenho das atividades da Contax Participações e pressionado a geração de EBITDA. A Fitch acrescenta que a empresa tem o desafio de reduzir sua elevada capacidade ociosa, decorrente da redução das operações com a Oi, em um ambiente de negócios que deve se manter desfavorável nos próximos trimestres. 

Como anda a qualidade dos dados apresentados no Informe Mensal?

Um novo patamar de transparência foi estabelecido para o mercado de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) em 2011, quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou a Instrução nº 489 (ICVM 489). Seu advento ampliou significativamente a quantidade de informações a serem divulgadas pelos administradores dos fundos, principalmente através de seu novo Informe Mensal (IM). Os primeiros IM a serem elaborados neste novo modelo começaram a ser divulgados em novembro daquele ano e, em uma análise básica feita à época, era fácil encontrar problemas nos dados disponibilizados. Desde então, a autarquia divulgou alguns comunicados, como por exemplo o Ofício-Circular/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2013, para dirimir algumas dúvidas e sanar inconsistências no preenchimento do relatório mensal. Quase quatro anos desde a publicação do primeiro novo IM, erros significativos ainda podem ser encontrados, mas, por outro lado, há indicações de que correções tenham se tornado mais frequentes.

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S&P rebaixa FIDC Garson após aquisição de DC não permitido por regulamento

A S&P rebaixou de “brAA- (sf)” para “brA+ (sf)” a classificação atribuída às 3ª, 4ª e 5ª séries de cotas sênior do FIDC Garson e as retirou da listagem CreditWatch com implicações negativas. O rebaixamento se segue à aquisição pelo FIDC de uma CCB, em um montante inicial equivalente a 4,9% do patrimônio líquido do fundo, em desacordo com regras previstas no regulamento, onde é atualmente estabelecido que sua carteira de direitos creditórios deve ser composta por recebíveis performados, representados por duplicatas e cheques, originados por diferentes cedentes que atuam nos setores industrial, comercial, financeiro, hipotecário e imobiliário e no segmento de operações de arrendamento mercantil ou no de prestação de serviços. A agência acredita que a CCB possui um nível de risco maior do que os recebíveis comerciais e, dessa forma, sua aquisição expôs os cotistas a riscos não previstos durante a tomada de decisão do investimento. Ainda que, neste momento, as cotas sênior desfrutem de subordinação adicional suficiente para cobrir a exposição à CCB, a S&P entende que o descumprimento das regras do regulamento indica uma fragilidade nos controles internos da consultora Garson Fomento Mercantil perante sua principal fonte de captação.

Negócios Cetip (FIDC) – 21 a 25 set/2015

Na semana passada foram registrados 70 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 29,5 milhões. A cota com maior montante negociado (R$ 8,2 milhões) foi a cota sênior 7 do FIDC Credit Brasil Multissetorial. A cota é classificada como “AA” pela S&P, e o fundo é administrado pela Petra Personal Trader CTVM e tem como consultora a Credit Brasil Fomento Mercantil. Os direitos creditórios adquiridos pelo fundo são originados por diferentes cedentes que atuam nos setores industrial, comercial, financeiro, hipotecário e imobiliário e no segmento de prestação de serviços. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou novamente o maior número de negócios (22). O fundo é administrado pela SOCOPA e suas cotas são classificadas como “AA-” pela agência Austin. Sua carteira é composta por recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das transações com as cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 14 FIDC foram registrados na Cetip.

Fundos aprovam emissões de cotas em até R$ 150,0 milhões

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FII divulgadas entre 21 e 25 de setembro 2015. 

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Rebaixamento de cotas de FIDC Imobiliário é discutido por cotistas

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 21 e 25 de setembro 2015.  

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Banco Mercantil do Brasil desocupará imóvel de FII

A Rio Bravo Investimentos DTVM, administrador do FII Mercantil do Brasil (MBRF11), publicou Fato Relevante para comunicar que recebeu em 25 de setembro de 2015, do Banco Mercantil do Brasil S/A, locatário do imóvel localizado na Rua Teixeira Soares, 595, em Belo Horizonte/MG, denominado Centro Tecnológico, aviso de devolução do imóvel. O Centro Tecnológico possui área privativa de 4.553 m², equivalente a 20,92% da ABL do fundo e representa, aproximadamente, 21,0% da receita imobiliária total do fundo. Segundo o documento, o imóvel será devolvido em 30 de setembro de 2015 e, diante das condições do contrato de locação, o FII fará jus ao recebimento de uma multa pela rescisão antecipada de 4,74 aluguéis vigentes na ocasião da devolução do imóvel. O relatório mensal do fundo, de agosto de 2015, informava que a receita mensal referente ao imóvel havia sido da ordem de R$ 260.622,87. Além do Complexo de Tecnologia, o FII detém 100% do Edifício Sede, localizado na Rua Rio de Janeiro, 654, Belo Horizonte/MG e 25% do Edifício Manhattan Tower, localizado na Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro/RJ.

Reavaliação de shopping de FII resulta em valor 19,3% inferior

A Credit Suisse Hedging-Griffo CV, administrador do FII CSHG Desenvolvimento de Shoppings Populares (CSHP11B), publicou Fato Relevante para comunicar que o Atrium Shopping Santo André, localizado em Santo André/SP, foi avaliado a mercado pela empresa Cushman & Wakefield. A reavaliação do shopping, que é único ativo do FII, resultou em valor 19,3% inferior ao valor contábil atual. Segundo do documento, as informações completas estarão disponíveis no informe contábil mensal de setembro, a ser disponibilizado ao mercado até 15 de outubro de 2015. Segundo o Informe Mensal de agosto de 2015, o valor do imóvel marcava R$ 272,7 milhões.

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