Ao fim do primeiro trimestre do ano, o volume negociado em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), em transações registradas na Cetip, seguiu trajetória de forte expansão. Atendo-se às negociações registradas que ocorreram depois de 180 dias da emissão do título, observa-se crescimento de 55,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o parâmetro é o montante negociado. Foi R$1,75 bilhão transacionado no primeiro trimestre de 2015, contra R$1,12 bilhão no primeiro trimestre de 2014. Já em termos do número de negociações registradas, para a mesma faixa de prazo após a emissão, foram 1297 e 598, nos primeiros trimestres de 2015 e de 2014, respectivamente, configurando-se assim um crescimento entre os dois anos equivalente a 116,9%.

No pregão de 16 de abril 73 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 46 apresentaram valorização de preço, 24 apresentaram desvalorização, nenhuma não teve alteração e 3 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

Piores Variações

No pregão de 16 de abril 73 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 3.244 negócios que totalizaram R$ 17,9 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 4,2 milhões em 942 negócios.

O mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), principal título de securitização do agronegócio no país, tem despertado crescente interesse por parte de captadores e investidores de recursos, além dos variados prestadores de serviços presentes neste tipo de operação. Tal atratividade resulta da forte expansão verificada nas dimensões deste segmento, acompanhada de um ritmo em inovações que reflete a vitalidade atual das operações de CRA. Estas vêm apresentando uma diversidade de participantes envolvidos e de funções exercidas. Estruturas pioneiras passaram a viabilizar o financiamento, através de uma mesma operação, de mais de um ciclo de safras produzidas por um conjunto diversificado de produtores rurais. Além disto, operações de monta e de prazo mais longo, lastreadas em crédito único corporativo e de perfil de risco operacional, têm sido crescentemente estruturadas.

No pregão de 15 de abril 83 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 43 apresentaram valorização de preço, 28 apresentaram desvalorização, 3 não tiveram alteração e 9 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

Piores Variações

No pregão de 15 de abril 83 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 3.597 negócios que totalizaram R$ 22,6 milhões. A cota com maior montante negociado foi a do FII BB Progressivo II (BBPO11), com R$ 7,4 milhões. Já a cota com maior número de negócios foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com 769 negócios.

No pregão de 14 de abril 80 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 33 apresentaram valorização de preço, 31 apresentaram desvalorização, 5 não tiveram alteração e 11 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

Piores Variações

No pregão de 14 de abril 80 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 3.021 negócios que totalizaram R$ 17,7 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 3,0 milhões em 614 negócios.

Em mês de elevação da taxa básica de juros (SELIC), de 12,25% para 12,75%, ocorrida logo em 4 de março, os preços das cotas dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociadas entre fevereiro e março de 2015 no mercado secundário da BM&FBOVESPA marcaram desvalorização média de 2,1%. Com efeito, o movimento de preço das cotas, entre dezembro de 2014 e março de 2015, deixou para traz o ensaio de recuperação em janeiro e fevereiro deste ano e caminhou para o território negativo, com as cotas de FII registrando variação média¹ acumulada no primeiro trimestre do ano de -1,5%.

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FII divulgadas entre 06 e 10 de abril de 2015.