Operação do Bradesco de CRI supera R$ 800 milhões

Em outubro a Cibrasec realizou operação na qual emitiu Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), através de duas séries, as 230ª e 231ª de sua segunda emissão, cujo montante total atinge R$ 811,8 milhões. O lastro dos CRI consiste em 605 contratos de financiamento imobiliário realizados pelo Banco Bradesco, o cedente da operação, com pessoas físicas e jurídicas, os devedores do lastro da operação, sendo que cada contrato é representado por uma CCI. A operação conta com coobrigação do cedente, porém não conta com alienação fiduciária dos imóveis.

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Três novas séries da RB Capital entram em análise na CVM

Entrou em análise na CVM a oferta pública das 97ª, 98ª e 99ª séries da primeira emissão de CRI da RB Capital Companhia de Securitização. A operação tem como lastro CCI que representam contratos de locação firmados entre os lojistas do Shopping Campinas, localizado em Campinas-SP, e do Shopping Estação, localizado em Curitiba-PR. Na ordem, os detentores dos empreendimentos são as empresas Ecisa e Nattca (cedentes), pertencentes ao grupo BR Malls. A operação conta com um contrato “tampão” entre a BR Malls e os cedentes, no qual a BR Malls se compromete a se tornar locatária da loja cujo contrato de locação vencer ou for pago antecipadamente. Além disso, a operação conta com alienação fiduciária das lojas, cessão fiduciária da receita líquida dos shoppings e fiança da BR Malls.

Quais foram as maiores operações de CRI até hoje?

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) vêm sendo emitidos no Brasil desde 1999. O crescimento deste mercado se acentuou em 2007, mantendo forte ritmo de expansão até 2011. Desde então o saldo em estoque deste título permanece aumentando, porém o volume anual de emissões oscilou. Em 2013 ainda está em aberto se haverá recorde histórico em montante anual emitido.

CRI de imóvel locado para Inbrands recebe classificação de risco

A S&P atribuiu a classificação de risco preliminar ‘brA+ (sf)’ à 96ª série da 1ª emissão de CRI da RB Capital Companhia de Securitização, em montante de R$ 30,0 milhões. Os títulos têm juros remuneratórios equivalentes ao cupom da NTN série B, acrescido de spread de 1,7% ao ano, o que totaliza a taxa indicativa equivalente a 7,0171% ao ano. Os CRI serão corrigidos monetariamente pelo IPCA. A emissão é lastreada por CCI representativas dos direitos créditos oriundos do pagamento dos aluguéis referentes ao contrato atípico de aluguel celebrado entre a Inbrands e o FII Patrimonial IV, relacionado a um imóvel comercial localizado na cidade de São Paulo. O contrato de locação tem prazo de 15 anos e a locatária pagará mensalmente montante de R$ 275,0 mil. Em caso de rescisão, a Inbrands pagará ao FII o valor correspondente ao montante devido em relação ao contrato de aluguel pelo prazo remanescente do mesmo. A emissão também conta com a garantia fornecida pela alienação fiduciária do imóvel.

Ápice pede registro de Oferta Pública de mega operação de CRI

A Ápice Securitizadora Imobiliária informa por meio de Fato Relevante que requereu o registro da oferta pública de distribuição primária de CRI sênior que perfaziam, na data de emissão, 2 de outubro, o montante de R$ 1,08 bilhão. A respectiva operação é lastreada em créditos imobiliários decorrentes de financiamentos imobiliários realizados pelo Itaú Unibanco junto a devedores para aquisição de imóveis residenciais. Estes créditos imobiliários contam com alienação fiduciária em garantia e taxa de juros fixa. O registro de oferta pública foi pedido por meio de procedimento simplificado resultante de convênio entre CVM e ANBIMA que permite que a associação realize as análises preliminares dos pedidos de registro de ofertas públicas. A Ápice informa ainda que oportunamente será publicado Aviso ao Mercado contendo mais informações sobre as características da oferta. A operação em questão totaliza R$ 4,38 bilhões e é composta pelas 17ª e 18ª séries da 1ª emissão, títulos sênior e subordinados, sendo que o último tem como investidor o próprio banco cedente. Esta é a maior operação já realizada no mercado de CRI, como abordado na curta “Operação recorde de R$ 4,38 bilhões em CRI vem a mercado” e nos artigos “Emissões de CRI em 2013 se aproximam dos R$ 10,0 bilhões” e “Mega operação coloca Ápice como líder no ano em montante de CRI”.

Mega operação coloca Ápice como líder no ano em montante de CRI


Como resultado de operação recente, que visa alcançar R$ 4,38 bilhões¹ em montante total de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitidos e que é a maior da história do mercado deste título, a securitizadora imobiliária Ápice passou liderar o ranking anual de emissões de CRI pelo critério de montante emitido. Até agora R$ 3,29 bilhões em CRI desta operação já foram integralizados, todos eles títulos subordinados. Desta forma, a Ápice soma até o presente momento R$ 4,12 bilhões (44,9% do total do mercado consolidado), referentes a nove operações, em CRI emitidos em 2013. Ver “Emissões de CRI em 2013 se aproximam dos R$ 10,0 bilhões”, artigo publicado no Portal TLON em 11/10/2013.



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Emissões de CRI em 2013 se aproximam dos R$ 10,0 bilhões

Na primeira semana do mês de outubro, a Ápice Securitizadora emitiu, no valor de R$ 4,38 bilhões¹, a maior operação de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da história deste mercado. No entanto, deste montante, somente os CRI subordinados (17ª série) desta operação, no valor de R$ 3,29 bilhões, foram efetivamente subscritos e integralizados. De acordo com o termo de securitização da operação, os CRI sênior (18ª série) serão objeto de distribuição pública de acordo com a ICVM nº 400. Até agora, o montante de emissões de CRI realizadas este ano alcançou a cifra de R$ 9,18 bilhões, 3,8% abaixo dos R$ 9,54 bilhões emitidos em todo o ano de 2012. Contudo, se a 18ª série da Ápice for totalmente integralizada (R$ 1,09 bilhão), o volume de emissões neste ano ultrapassará o valor do ano anterior, permanecendo aquém apenas do montante emitido em 2011 (R$ 13,57 bilhões), o maior volume anual da história.

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MBK emite primeira série de CRI

A MBK Securitizadora realizou sua primeira emissão de CRI no valor de R$ 64,7 milhões. A operação está lastreada numa CCI representativa de um contrato de locação atípico firmado entre a EM/DATA (Cedente) e a Estado de Minas S.A. (Devedora). Os 215 títulos emitidos têm prazo de 120 meses e apresentam remuneração atrelada ao IPCA com acréscimo de juros de 9,0% a.a.. Além disso, a operação conta com alienação fiduciária de imóveis e cessão fiduciária de direitos creditórios, estes últimos definidos como aqueles relativos a créditos decorrentes da venda de Periódicos.

Operação recorde de R$ 4,38 bilhões em CRI vem a mercado

A Ápice Securitizadora estruturou uma operação de CRI, com classes sênior e subordinada (17ª e 18ª séries da 1ª emissão), totalizando um montante de R$ 4,38 bilhões, o que configurará recorde histórico no setor. O lastro da operação consiste em CCI que representam contratos de financiamento entre o Itaú Unibanco (cedente) e pessoas físicas (devedores) firmados com a finalidade de adquirir imóveis residenciais urbanos. Os CRI sênior (R$ 1,09 bilhão) serão distribuídos publicamente (ICVM 400). Tendo prazo de 38 meses, a remuneração dos títulos sênior corresponde a 93,0% da taxa DI. Por sua vez, os CRI subordinados (R$ 3,29 bilhões), distribuídos de forma restrita (ICVM 476), têm como investidor o próprio banco cedente. Os títulos subordinados possuem prazo de 360 meses e na remuneração destes não há atualização monetária, apenas pagamento de juros de 10,16% a.a.. A operação conta com regime fiduciário, sendo a Pentágono o agente fiduciário, e com a alienação fiduciária dos imóveis, coobrigação do cedente e um fundo de liquidez.

Gaia Agro emite CRI

Recentemente, a Gaia Agro emitiu a primeira série da segunda emissão de CRI em montante de R$ 23,9 milhões. A operação é lastreada em uma CCI representativa de 80,15% dos créditos locatícios a serem originados a partir de um contrato de locação atípico entre o FII Golden (cedente) e a Suzano Papel e Celulose (devedora), constituindo uma operação“Build-to-Suit”. Os 79 títulos emitidos têm um prazo de 138 meses e remuneração atrelada ao IPCA com acréscimo de juros de 5,85% a.a.. Além disso, a operação conta com o regime fiduciário, sendo a Pentágono o agente fiduciário, a alienação fiduciária dos imóveis dados como garantia pela QRE Empreendimentos Imobiliários, a cessão fiduciária dos créditos locatícios gerados da locação dos "imóveis garantia", um fundo de despesa e a fiança por parte da Newco Two do Brasil Participações.
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