Jornal

Número de negociações de cotas de FIDC aumenta em mais de 50% em 2016

Ao final do último mês de julho, o número acumulado deste ano de transações envolvendo cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), registradas na Cetip, apresentou considerável expansão em relação ao ano anterior, tendo ultrapassado a marca dos 4.000. As negociações, no entanto, permanecem com considerável concentração em apenas duas cotas. O montante negociado acumulado deste ano acompanhou a evolução observada no número de negociações, superando a marca de R$ 2,00 bilhões no total dos sete primeiros meses.

Para continuar lendo, faça o seu login ou assine TLON.

Ápice toma conhecimento de ação envolvendo Petrobras e CRI

A Ápice publicou Fato Relevante para comunicar que, em 01 de agosto de 2016, tomou conhecimento de ação em trâmite na 31ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, ajuizada pela Petrobras Distribuidora S.A., em face do FII Taranto e da W. Torre Engenharia e Construção S.A.. Segundo a securitizadora, a empresa requer, perante o Poder Judiciário, medidas que afetam diretamente os direitos creditórios do instrumento particular de contrato de locação atípica firmado entre o FII, comprador e locador do imóvel lastro, e a Petrobras Distribuidora S.A., locatária. Entre as medidas estão: (a) declaração de nulidade do procedimento administrativo que considerou inexigível a licitação para a contratação do FII e da W. Torre e, consequentemente, o contrato de locação; (b) declaração de inexistência, pela autora, de dever de pagamento de multas contratuais, bem como de indenização ou ressarcimento de quaisquer custos ou prejuízos incorridos pelas rés por conta do contrato de locação nulo. O referido contrato de locação é objeto do contrato de cessão fiduciária de recebíveis, que faz parte integrante das garantias da 34ª série da 1ª emissão de CRI da Ápice. O documento esclarece que, tendo em vista os eventos descritos acima, a securitizadora está analisando os potenciais impactos às garantias da emissão e aos seus investidores, afirmando que tomará as providências necessárias à proteção destes. O CRI foi emitido em maio de 2015, em montante de R$ 237,0 milhões, sendo lastreado por CCI representativa de CCB cedida pelo Itaú Unibanco e devida pela Rondonópolis II Empreendimento Imobiliário Ltda.. A CCB, por sua vez, é oriunda de financiamento à construção de terminal de distribuição de combustíveis em Rondonópolis/MT.

CRI emitidos pela RB Capital, com risco Rede D’Or, recebem classificação da Fitch

No dia 02/08/2016 a Fitch atribuiu classificação de risco de longo prazo AA+(exp)sf(bra) à 141ª série da primeira emissão de CRI da RB Capital Companhia de Securitização, no montante de R$ 131,9 milhões. O lastro da operação consiste em uma CCI correspondente aos pagamentos do contrato de aluguel, firmado entre a NorthWest e a Rede D’Or São Luiz (devedora), de um hospital localizado em Duque de Caxias (RJ). A operação conta também com a alienação fiduciária de 100% do imóvel e de seu estacionamento. A classificação reflete a expectativa de pagamento pontual e integral do principal investido, corrigido pelo IPCA, mais um spread anual, ainda a ser definido. Os pagamentos mensais dos aluguéis serão atualizados pelo IPCA em 12 meses. A cessão das CCI se dará a uma taxa de desconto equivalente ao cupom dos CRI. Em caso de rescisão do contrato de aluguel, a devedora terá de pagar indenização correspondente aos aluguéis remanescentes, trazidos a valor presente pelo CDI à época da rescisão. Um fundo de reserva será estabelecido no valor de R$ 150 mil para despesas extraordinárias. Além disso, a operação contará com um seguro de receitas para que, em caso de sinistro, os aluguéis sejam pagos regularmente.

Número de negócios com cotas de FII ultrapassa 100 mil em julho

Em julho, por mais uma vez em 2016, o mercado secundário consolidado de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII), negociadas no âmbito da BM&FBOVESPA, superou a marca dos 100 mil negócios mensais. Em janeiro, março e junho deste ano este indicador já havia cruzado esta fronteira, em movimento cada vez mais comum. Além disso, o montante negociado consolidado em julho se ampliou em quase 10,0% frente ao registrado no mês anterior, abandonando a faixa dos R$ 400,0 milhões negociados mensalmente, ao redor da qual o mercado vinha se mantendo desde o início de 2014. Parte do incremento da liquidez do mercado de FII nos últimos meses se justifica pelo relativo bom momento atravessado pelo segmento, do qual a característica mais representativa é dada pelo índice setorial do mercado, o IFIX, que acumula recordes, tendo superado os 1.700 pontos ainda em julho.

Para continuar lendo, faça o seu login ou assine TLON.

Classificação da 251ª série de CRI da Brazilian Securities é elevada pela Fitch

No dia 01/08/2016, a agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou a classificação da 251ª série de CRI da Brazilian Securities. Segundo o relatório, a elevação de Asf(bra) para A+sf(bra) é explicada pelo aumento considerável no reforço de crédito desde a última revisão e pelo contínuo avanço nos processos de recuperação de créditos inadimplentes. O reforço de crédito subiu de 13,4% para 31,2% em 12 meses, até maio de 2016. A mudança no reforço de crédito resultou da alocação sequencial dos recursos em favor dos CRI sênior, esta última causada pelo acionamento dos gatilhos de inadimplência. As garantias da operação correspondem, em grande maioria, a imóveis para uso residencial, além de uma reserva de caixa com saldo de R$ 1,01 milhão. O saldo dos CRI era de R$ 10,55 milhões na data de corte, representando assim uma queda de R$ 3,1 milhões em relação ao saldo em maio de 2015.

Fitch rebaixa classificação da 253ª série de CRI da Brazilian Securities

No dia 01/08/2016, a agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou a 253ª série de CRI da Brazilian Securities, de Asf(bra) para A-sf(bra). O rebaixamento se deve ao fato de que o saldo de créditos com atrasos acima de 180 dias, incluindo imóveis retomados, está aumentando continuamente. Segundo o relatório, o aumento fez com que o reforço de crédito sofresse uma queda para níveis negativos, da ordem de -1,7%, e é resultante principalmente da elevação de 86% de imóveis retomados em um período de um ano. Ao final de maio de 2016 os CRI senior tinham um saldo de R$11,61 milhões e seus investidores contavam com uma posição em imóveis retomados de R$ 2,6 milhões, além de uma reserva de caixa de R$ 734.732,00. A perspectiva da classificação é estável, sendo resultante da expectativa de recuperação do colateral com a venda do estoque de imóveis retomados.

CRI da Fortesec recebem classificação da Austin

Em reunião realizada no dia 29/07/2016, a Austin Rating atribuiu a classificação de risco de longo prazo brBB(sf), com perspectiva estável, para a 10ªsérie da 1ª emissão de CRI da Forte Securitizadora. O lastro dos CRI é composto por CCI, no valor de R$13,01 milhões, sem garantia real imobiliária, representando 317 créditos imobiliários cedidos à securitizadora decorrentes de contratos firmados entre a SPE – Jardim Florença e os respectivos devedores para aquisição de lotes do empreendimento. Apesar de a carteira de créditos lastro das CCI ser a fonte primária de pagamentos das obrigações dos CRI, a SPE ofereceu coobrigação na cessão dos mesmos, determinando, assim, através do seu nível de qualidade de crédito, a qualificação de risco final da transação.

CRA atrelado a DI segue atraindo Investidor Pessoa Física

Dentro da evolução observada no mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) nos últimos anos, um dos fatores que tem chamado a atenção diz respeito à forte participação do investidor pessoa física como adquirente destes títulos. Um aspecto ao mesmo tempo motivador e decorrente desta forte demanda está ligado ao formato da remuneração que tem sido praticada nas operações realizadas. Desde 2013, ano em que se intensificou o ritmo de emissões deste mercado, mais de 80% do total emitido em CRA teve remuneração atrelada à Taxa DI. Neste mesmo período, praticamente 100% das compras de CRA realizadas por investidor pessoa física foram de títulos remunerados a esta mesma taxa. A remuneração pós-fixada à Taxa DI diminui a incerteza, e o risco, associado às mudanças na curva de juros.

Para continuar lendo, faça o seu login ou assine TLON.

Oferta do Kinea Índices de Preços recebe registro

A CVM concedeu em 29 de julho o registro definitivo de oferta pública, nos ritos da ICVM 400, de R$ 460,0 milhões referentes às cotas do FII Kinea Índices de Preços. A oferta será coordenada pelo Banco Itaú BBA. O fundo é administrado pela Intrag DTVM e tem por objeto o investimento preponderante (superior a 50,0% do patrimônio líquido do fundo, segundo o regulamento) em CRI, podendo investir ainda em Letras de Crédito Imobiliário, Letras Hipotecárias e outros ativos financeiros. Esta será a primeira emissão de cotas deste fundo, que recebeu registro de funcionamento na CVM em 10 de junho de 2016.

Fitch atribui classificação à 73ª série de CRI da Ápice

No dia 29/07/2016 a Fitch Ratings atribuiu a classificação de risco de longo prazo AA-(EXP)sf(bra), com perspectiva estável, à proposta da 73ª série da 1ª emissão de CRI da Ápice Securitizadora, no valor de R$ 140,0 milhões. Os CRI são lastreados em três CCI que representam pagamentos devidos pela Vale em um contrato com o fundo de investimento imobiliário Nova I para construção de casas que servirão de moradia para funcionários da empresa. As casas serão entregues em 16 etapas mensais, iniciadas em maio de 2016, e até a entrega referente a cada etapa os aluguéis são corrigidos pelo IPCA. Após essa data os aluguéis passam a ser corrigidos pelo IGP-M a cada 12 meses. Conforme cada etapa for sendo aceita pela locatária, o saldo do fundo de liquidez será liberado, não podendo ser inferior a R$10,0 milhões, mesmo após a entrega de todas as etapas. Além disso, durante as obras e mais seis meses adicionais existirá cobertura de uma carta fiança do Itaú, também no valor de R$10,0 milhões. Os recursos dos aluguéis estão projetados para exceder as amortizações de principal e juros em 1,06 vez, com o excedente sendo usado junto ao fundo de liquidez para cobrir possíveis descasamentos entre os indexadores dos aluguéis e dos CRI. A classificação reflete a expectativa de pagamento integral do principal investido, corrigido pelo IGP-M, e de um spread de juros ao ano, a ser definido.

Rankings
fii
fidc
cri
cra
Mais Recentes
fii
cri