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Subida de preços e rendimentos elevam rentabilidade de FII para 20% em 2016

No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, a rentabilidade efetiva¹ média entre os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) que compõem o ranking Uqbar deste indicador atingiu 19,9%. A rentabilidade efetiva média, calculada como a Taxa Interna de Retorno (TIR) média, considera os fluxos de distribuição e amortização e as variações de preço de cota no mercado secundário. O nível de distribuição de rendimentos e, principalmente, a expressiva elevação dos preços de cotas nos oito primeiros meses deste ano impulsionaram a rentabilidade do mercado. Refletindo este desempenho, o IFIX, índice setorial, contabiliza alta em torno de 25% no mesmo período.

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S&P atribui classificação às cotas do Garson

No dia 13/09/2016 a S&P Global Ratings atribuiu a classificação de risco brA(sf) à 6ª série das cotas sênior do FIDC Garson, que pode ter um montante de até R$ 10,0 milhões. O fundo adquire recebíveis comerciais originados por diversos cedentes, os quais são selecionados pela Garson Fomento Mercantil. A 6ª série tem como alvo uma rentabilidade igual à taxa DI Over mais um acréscimo de 3,0% ao ano e suas cotas devem ser amortizadas em 18 parcelas mensais, após um período de carência de 18 meses. A classificação reflete, entre outras coisas, a adequação entre a subordinação para as cotas sênior, na casa dos 27%, e estimativas de perdas calculadas através das reservas dinâmica e mínima. A Garson Fomento Mercantil é considerada pela agência como um participante influente no que diz respeito ao desempenho da carteira do fundo, implicando em riscos de severidade, portabilidade e ruptura considerados altos. Além disso, foram identificados uma sequência de erros na verificação de regras de regulamento por parte da consultora, o que gerou problemas em termos de controles internos. Todos os mecanismos de fluxo de caixa e estruturais foram considerados adequados, como por exemplo um spread adicional originado da taxa média de desconto, de no mínimo 200% da taxa DI Over, aplicado na compra dos recebíveis. O relatório menciona ainda que o fundo possui três contas de arrecadação no Bradesco, cuja qualidade de crédito está de acordo com a classificação das cotas sênior, e uma para efetuar pagamentos pelos recebíveis no banco Petra, custodiante do fundo. Com relação à conta no banco Petra, há uma regra que faz com que os recursos transitados diariamente nessa conta sejam menores que o excesso de subordinação disponível, fazendo com que uma suposta exposição à essa conta seja mitigada. Por fim, os critérios estabelecidos pela agência em relação à transferência de ativos e ao isolamento da insolvência dos participantes são respeitados pelo fundo.

Número de negócios com CRI tem alta de quase 18% em agosto

No mês de agosto de 2016, o número total de negócios envolvendo Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) registrados na Cetip desenhou crescimento de 17,7% na comparação com o mês anterior. Ao todo, foram 711 negócios realizados em agosto, contra 604 registrados em julho. Em contrapartida, houve retração em termos de montante negociado. Ao todo, foram R$ 393,3 milhões em CRI transacionados em agosto, enquanto em julho a cifra se fixou nos R$ 420,5 milhões, representando declínio de 6,5%.

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S&P promove rebaixamento e atribuição de cotas do Atlantic Multissetorial

No dia 12/09/2016 a S&P Global Ratings rebaixou a 3ª série de cotas sênior do Atlantic Multissetorial, de brA(sf) para br A-(sf). No mesmo dia também houve atribuição da classificação de risco brA-(sf) para a 4ª série de cotas sênior, no montante de R$ 20,0 milhões. Com relação à 4ª série, o retorno alvo será 135% da taxa DI Over, com amortização em 24 parcelas mensais depois de uma carência de 12 meses. As classificações das duas séries refletem aspectos como a adequação entre o nível mínimo de subordinação para as cotas sênior, na casa dos 46%, e as estimativas das perdas calculadas através da reserva mínima e da reserva dinâmica. A Tridafin Consultoria de Crédito é encarada como um participante capaz de afetar o desempenho da carteira e a agência avalia como altos seus riscos de severidade, ruptura e portabilidade. Fatores como possíveis descasamentos das taxas de juros, despesas que possuam prioridade de pagamento e gatilhos de acionamento de eventos de avaliação que protejam os cotistas sênior da piora do desempenho da carteira do FIDC são coerentes com a classificação da 3ª e 4ª série. O FIDC em questão atende aos critérios da S&P de isolamento da insolvência dos participantes e da transferência dos ativos. A carteira de direitos creditórios poderá gerar retornos excedentes através da taxa mínima de desconto aplicada na compra dos recebíveis elegíveis, correspondente à 170% da taxa DI Over.

Moody’s atribui classificação a CRI da TRX

No dia 12/09/2016 a Moody’s America Latina atribuiu a classificação de risco definitiva Aaa.br à 13ª série da primeira emissão de CRI da TRX Securitizadora, no montante de R$ 66,6 milhões. O lastro da operação consiste em uma CCI correspondente a um contrato de locação de um centro de distribuição, firmado entre Ambev(locatária) e Logbras Embu Empreendimentos Imobiliários, pelo prazo de 15 anos. O aluguel, que começa a ser pago em 14/10/2016, e os CRI deverão ser pagos mensalmente, com reajuste anual pelo IPCA, e uma taxa de juros determinada no processo de bookbuilding deverá refletir o desconto dos pagamentos de aluguéis futuros. A estrutura contará com um fundo de reserva próximo da casa de R$ 1,3 milhão destinado às despesas dos CRI, além de alienação fiduciária do centro de distribuição aos detentores dos títulos. A CCI será recomprada pela Logbras, ocasionando o vencimento dos CRI, em caso de cenários como rescisão do contrato de aluguel sem o devido pagamento dos aluguéis restantes, sinistro no imóvel de forma que a reconstrução ultrapasse o prazo de nove meses, e desapropriação ou perda da propriedade. Outro fator importante da estrutura da operação é a existência de uma apólice de seguro, em benefício da TRX, feita pela Ambev para cobrir a reconstrução do imóvel em caso de acidentes. Segundo a agência, a soma do valor do seguro com o valor de mercado do terreno é suficiente para honrar o saldo devedor total dos CRI a partir da emissão. A agência menciona em seu relatório que, mesmo com a existência de regime fiduciário na operação, existe um componente de risco jurídico residual decorrente de uma possível influência dos credores tributários, trabalhistas e previdenciários nos créditos imobiliários da securitizadora.

Banco Petra muda de nome para Finaxis

O Banco Petra apresentou nesta terça-feira, 13 de setembro, seu novo nome. A partir de hoje, o banco adotará a denominação Finaxis, refletindo a mudança de posicionamento da instituição no mercado, que agora busca expandir os negócios do grupo, através da diversificação e da ampliação de sua atuação em fundos de investimento tais como FIP e FII. A nova marca já nasce como um importante player do mercado de FIDC, FII e FIP. Criado apenas em 2010, o banco já está associado à administração de quase uma centena de FIDC, cujo PL consolidado soma R$ 4,90 bilhões em julho de 2016. Como custodiante de ativos, a empresa já atua em 85 FIDC, que totalizam PL de R$ 4,82 bilhões, e, ao mesmo tempo, é gestor de 66 FIDC, cujo patrimônio consolidado soma R$ 2,70 bilhões. Como administrador de FII e FIP, o Finaxis desempenha papel em 8 e 17 fundos, que perfazem patrimônio de R$ 256,9 milhões e R$ 1,35 bilhão, respectivamente. A administração do agora denominado Finaxis estabelece como estratégia incorporar níveis ainda mais altos de transparência e modernas práticas de gestão ao mercado, sendo que seu foco será direcionado aos indicadores de rentabilidade e de receita obtidas de suas atividades, se sobrepondo, portanto, ao de patrimônio administrado. O Finaxis planeja crescimento da receita da ordem 18% em 2016 na comparação com 2015.

Cotistas do FIDC Fornecedores Odebrecht decidem por realização de amortização extraordinária

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas na CVM entre 05 de setembro e 09 de setembro de 2016.

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Liberum atribui classificação de risco às cotas do Aurum Multissetorial LP

No dia 09/09/2016 a Liberum Ratings atribuiu classificação de risco de longo e curto prazo para a 5ª série de cotas sênior do Aurum Multissetorial LP. No caso do horizonte de longo prazo a classificação dada foi A (fe), enquanto que no caso do horizonte de curto prazo a classificação dada foi CP2(fe). Ambas as classificações contam com uma perspectiva estável e, segundo a agência, contam com um baixo nível de risco de crédito.  Além do risco de crédito, a análise da Liberum levou em consideração fatores como os critérios de elegibilidade dos ativos potencialmente securitizáveis, reforço de crédito, risco de liquidez, experiência da consultora para seleção dos títulos, descasamento das taxas envolvidas na operação e histórico do fundo.

Cotistas do Maxi Renda aprovam mudança de benchmark via Consulta Formal

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias e consultas formais de FII divulgadas na CVM entre 5 e 9 de setembro de 2016.

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Cotas de FIDC de Recebíveis Comerciais são as mais negociadas

Neste ano, até o fim de agosto, o mercado secundário de cotas de FIDC movimentou o equivalente a R$ 2,35 bilhões em cotas, decorrentes de 4.989 negociações. Comparado ao mesmo período de 2015, verifica-se expressiva redução do montante negociado, embora o número de negócios tenha se elevado em quase duas mil unidades. Entre janeiro e agosto de 2015 o montante negociado havia atingido R$ 3,84 bilhões, referentes a 3.175 negociações. Essas transações se referem somente àquelas registradas na Cetip. Quando considerados os negócios ocorridos na BM&FBovespa, o cenário é bastante limitado. Nos oito meses de 2016, apenas uma cota de FIDC foi negociada nesta câmara, somando R$ 4,7 milhões, em 169 negócios.

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