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Negócios Cetip (FIDC) – 26 a 30 de out/15

Na semana passada foram registrados 153 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 43,4 milhões. A cota com maior montante negociado (R$ 7,4 milhões) foi a cota mezanino do FIDC Saneago II, fundo que tem sua administração realizada pela BEM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e conta com o Banco Bradesco como custodiante. Os direitos creditórios adquiridos por este fundo são decorrentes da prestação futura de serviços de saneamento básico e distribuição de água realizados pela Saneago aos usuários, além de todos os direitos, privilégios, preferências, prerrogativas e ações relacionadas a estes. Já a cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (59). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 24 FIDC foram registrados na Cetip.

CRA devido pela Alcoeste recebe registro

No último dia 29 de outubro foi registrada na CVM a 74ª série da 1ª emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) da Eco Securitizadora (EcoSec). A oferta totaliza um montante de R$ 35,0 milhões e será coordenada pela XP Investimentos CCTVM. A emissão terá como lastro uma CPRF devida pela Alcoeste Destilaria Fernandópolis S.A. à Agropecuária Araraki, sendo que esta última realizou a cessão da cédula para a securitizadora. A operação conta com aval da cedente, que assim estará obrigada a adimplir quaisquer parcelas inadimplidas pela devedora da CPRF. Os juros remuneratórios dos CRA serão correspondentes a 100,0% da Taxa DI acrescida de spread de 2,5%. Os títulos apresentarão pagamentos mensais de remuneração a serem realizados a partir de novembro de 2015, com a amortização de principal ocorrendo em seis parcelas pagas entre agosto de 2018 e a data de vencimento da operação, esta prevista para janeiro de 2019. Constituída no ano de 1980, a Alcoeste tem por objeto o cultivo, exploração, produção, comércio, fomento agrícola, certificação e a industrialização de produtos agropecuários, especialmente a cultura e a industrialização de cana-de-açúcar e seus subprodutos para a produção de álcool e açúcar. Tanto a cedente quanto a devedora da operação fazem parte do conglomerado empresarial denominado “Grupo Araraki”.

Investidor pessoa física predomina no mercado de CRA

O mercado primário de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) vem se caracterizando pela participação crescente e predominante do investidor pessoa física. A análise histórica nos últimos anos revela a magnitude deste crescimento: em 2013, este tipo de investidor havia adquirido R$ 24,9 milhões de CRA, ou 27,9% do montante emitido consolidado naquele ano; em 2014, a cifra aumentou para R$ 1,40 bilhão, ou 58,4% do total; e agora, em 2015, até o último dia 21 de outubro, investidores pessoa física já arremataram R$ 3,01 bilhões deste título, o equivalente à expressiva parcela de 76,9% do montante total emitido no ano. O perfil deste investidor é o de private banking e a maior pulverização de CRA em mãos de pessoas físicas pode representar algum aumento de transações de mercado secundário.

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Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 29/Out/15 - Rentabilidade

No pregão de 29 de outubro 74 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 33 apresentaram valorização de preço, 27 apresentaram desvalorização, 9 não tiveram alteração e 5 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
RB Capital Desenvolvimento Residencial II RBDS11 1,71 700,01 3.500 1
Square Faria Lima FLMA11 1,60 1,90 5.536 7
CSHG Logística HGLG11 1,47 1.015,31 346.220 80

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
BM Brascan Lajes Corporativas BMLC11B -1,96 85,16 9.198 9
Mercantil do Brasil MBRF11 -2,80 776,82 156.142 31
Polo Recebíveis Imobiliários I PLRI11 -3,47 100,01 200 1

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 29/Out/15 - Liquidez

No pregão de 29 de outubro 74 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 8.583 negócios que totalizaram R$ 18,4 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 3,3 milhões em 1.839 negócios.

Apenas oito FIDC tem mais de 50% da carteira em créditos atrasados

Considerando o universo* de 190 diferentes Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), em uma avaliação quanto à relação entre os seus respectivos montantes de créditos vencidos e não pagos (Atrasos) e de direitos creditórios (DC), referentes a setembro de 2015, têm-se que mais da metade deles apresenta índice de Atraso Normalizado (Atrason)1 entre 0% e 10%, outros 72 fundos registram Atrason compreendido entre 10% e 50% e o restante de oito fundos sofre com mais da metade de suas respectivas carteiras compostas por créditos vencidos e pendentes de pagamento, como demonstra a Figura 1, abaixo.

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DY mensal de FII cede um pouco mais em setembro

Os 81 Fundos de Investimento Imobiliário (FII), os quais tiveram suas cotas negociadas em setembro último no âmbito da BM&FBOVESPA, registraram Dividend Yield (DY) realizado¹ médio de 0,82% naquele mês, uma redução neste indicador de quatro pontos base em relação a agosto (0,86%) e de doze pontos base em relação a julho (0,94%). O DY médio em setembro último representou o menor valor mensal nos últimos 12 meses. Somente em setembro de 2014 este indicador havia ficado menor, atingindo então 0,77%.

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Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 28/Out/15 - Rentabilidade

No pregão de 28 de outubro 79 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 32 apresentaram valorização de preço, 28 apresentaram desvalorização, 8 não tiveram alteração e 11 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Cenesp CNES11B 9,26 94,98 190 1
Banrisul Novas Fronteiras BNFS11 4,21 89,91 2.697 1
CSHG JHSF Prime Offices HGJH11 1,60 1.016,07 21.338 5

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
JHSF Rio Bravo Fazenda Boa Vista Capital Protegido RBBV11 -2,69 60,31 2.895 2
Mercantil do Brasil MBRF11 -2,96 799,17 224.566 45
Centro Têxtil Internacional CTXT11 -4,31 3,11 1.455.638 113

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 28/Out/15 - Liquidez

No pregão de 28 de outubro 79 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 7.894 negócios que totalizaram R$ 19,7 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BB Progressivo II (BBPO11), com R$ 4,2 milhões em 2.656 negócios.

FIDC RN Brasil Financiamento de Veículos recebe classificação final

A Moody's atribuiu classificação Aaa.br (sf) às cotas sênior do FIDC RN Brasil Financiamento de Veículos, no montante de R$ 500,0 milhões. As cotas serão lastreadas em financiamentos de veículos originadas pela Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil, principalmente para financiar a compra de veículos leves novos das marcas Renault e Nissan. A classificação foi fundamentada, principalmente, nos seguintes fatores: (i) o suporte de crédito mínimo de 12,6% através da emissão de cotas subordinadas; (ii) a taxa de desconto aplicada a cada cessão de recebíveis, que irá incorporar o maior do CDI spot ou DI futuro com prazo de 24 meses, o spread, despesas, e o excesso de spread de 4,25%; (iii) o risco de juros, em que os ativos carregam uma taxa pré-fixada e os passivos pagam uma taxa pós-fixada, que será mitigado pelo excesso de spread incorporado na taxa de desconto no momento da cessão de novos recebíveis ao FIDC; (iv) os limites de concentração para o loan-to-value, prazo original, veículos novos/usados e granularidade dos sacados delimitam a qualidade e características dos recebíveis que podem ser cedidos ao FIDC; (v) um gatilho de performance de carteira será acionado se os recebíveis inadimplentes por mais de 90 dias excederem 1,5% dos recebíveis cedidos durante três meses consecutivos e irá ocasionar um evento de avaliação, que poderá determinar um evento de liquidação; (vi) o risco de pré-pagamento é mitigado pois os recebíveis serão cedidos ao FIDC por um preço de aquisição descontado pelo maior entre a taxa de juros média da carteira a ser cedida e a taxa de desconto; (vii) o período de amortização é de 68 meses para as cotas sênior, após o período de revolvência do FIDC de 364 dias, assim, o período de amortização provê um período de recuperação adequado, dado que o prazo máximo disponível para o recebível subjacente é limitado a 57 meses; (viii) a função do Banco Bradesco e sua subsidiária, BEM DTVM como custodiante e administradora da transação, respectivamente; (ix) a estrutura geral da operação e o arcabouço jurídico, incluindo o isolamento da possibilidade de falência do emissor e as leis e regulamentações brasileiras que já estão bem estabelecidas em relação às securitizações de financiamento de veículos.

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