Jornal

S&P rebaixa séries de três FIDC

A S&P rebaixou de “AAA” para “AA+” a classificação de risco da 2ª e da 3ª série de cotas sênior do Empírica Sifra Premium, da 9ª e 10ª séries de cotas sênior do Red Multissetorial LP e da 2ª série de cotas sênior do Red Performance NP. As características dos três FIDC os qualificam para pertencerem ao segmento multicedente/multissacado (FIDC MM). Além disso, os três têm em comum a administradora Petra Personal Trader CTVM e o custodiante Banco Petra. Os rebaixamentos refletiram a aplicação do critério da agência para avaliação de contrapartes. A S&P afirmou acreditar que, em um evento de ruptura dos bancos provedores das contas bancárias, a substituição deles possa apresentar dificuldades dados o curto prazo médio das carteiras e a alta pulverização de sacados e cedentes. Desse modo, o pagamento das classes avaliadas poderia ser impactado. Assim a classificação potencial máxima dessas classes é limitada à classificação de seus provedores de contas bancárias. 

O árduo, mas sólido, desenvolvimento de mercado dos FIDC

Nas últimas semanas, casos emblemáticos da indústria de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) ganharam novamente atenção em virtude do seu desenrolar processual. Se por um lado o processo movido pelo órgão regulador contra prestadores de serviços dos FIDC Union National e do Eco Multi Commodities Financeiros Agropecuários (Eco Multi) encontrou um termo, por outro, teve início o processo judicial movido pelo FIDC Trendbank, representado pelo seu atual administrador e custodiante, a Gradual CCTVM, contra seus antigos administradores e custodiantes. Ambos os casos radicam nos indícios de fraudes envolvendo os direitos creditórios (DC) em carteira destes fundos, mas foram potencializados pelo acúmulo de funções em um único participante de cada operação, e pela suposta negligência por parte de outros prestadores de serviços acerca das suas obrigações regulamentares, percorrendo questões que atuaram como subsídio para a posterior edição da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nº 531 (ICVM 531).

Para continuar lendo, faça o seu login ou assine TLON.

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 26/Out/15 - Rentabilidade

No pregão de 26 de outubro 74 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 32 apresentaram valorização de preço, 32 apresentaram desvalorização, 6 não tiveram alteração e 4 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Domo DOMC11 4,73 508,99 4.072 1
BM Brascan Lajes Corporativas BMLC11B 3,53 86,99 261 1
Hospital da Criança HCRI11B 2,43 218,18 873 2

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower BBVJ11 -1,82 50,09 10.069 11
Cyrela Thera Corporate THRA11B -2,21 50,38 142.435 49
Cenesp CNES11B -5,08 93,16 28.412 19

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 26/Out/15 - Liquidez

No pregão de 26 de outubro 74 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 5.265 negócios que totalizaram R$ 17,1 milhões. A cota com maior montante negociado foi a do FII BB Progressivo II (BBPO11), com R$ 2,8 milhões. Já a cota com maior número de negócios foi a do FII TB Office (TBOF11), com 1.412 negócios.

FII tenta suspender prazo de pagamento de financiamento de Arena

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FII divulgadas entre 19 e 23 de outubro de 2015.

Para continuar lendo, faça o seu login ou assine TLON.

FIDC RMP Multissetorial NP realiza write off de seus DC

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 19 e 23 de outubro de 2015.

Para continuar lendo, faça o seu login ou assine TLON.

Negócios Cetip (FIDC) – 19 a 23 de out/15

Na semana passada foram registrados 116 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 46,3 milhões. A cota com maior montante negociado (R$ 15,2 milhões) foi a cota sênior 4 do FIDC Garson, fundo que tem sua administração realizada pela Petra Personal Trader Corretora de Títulos e Valores Mobiliários e conta com a consultoria da Garson Fomento Mercantil. Os direitos creditórios adquiridos por este fundo são originados em diversos segmentos, sendo, preponderantemente, decorrentes de operações nos segmentos comercial, industrial, imobiliário e prestação de serviços. Já a cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (44). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 20 FIDC foram registrados na Cetip.

Investidores das 48ª e 49ª e das 56ª e 57ª séries da EcoSec aprovaram vencimento antecipado de lastros de CRA

Seguem abaixo os resumos referentes às assembleias de CRA divulgadas entre agosto e setembro de 2015.

Para continuar lendo, faça o seu login ou assine TLON.

Nova oferta de CRA da Eco Agro recebe registro

No último dia 20 de outubro foi registrada na CVM a 73ª série da 1ª emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) da Eco Securitizadora (EcoSec). A oferta totaliza um montante de R$ 675,0 milhões e será coordenada pelo Banco Itaú BBA. A emissão terá como lastro uma Nota de Crédito à Exportação cedida pelo Itaú-Unibanco S.A. e devida pela Fibria-MS Celulose Sul Mato-Grossense Ltda (Fibria-MS). O reforço de qualidade de crédito disponível aos CRA será proporcionado pelo aval fornecido pela Fibria S.A., controladora da devedora dos CRA, no âmbito da NCE, o qual garante o pagamento integral dos compromissos da Fibria-MS. Os juros remuneratórios dos CRA serão correspondentes a 99,0% da Taxa DI. Os títulos terão pagamentos semestrais de juros, com a amortização de principal ocorrendo em uma única parcela seis anos após a emissão dos certificados e possuem prazo de vencimento para outubro de 2021. A Fibria Celulose S.A. e suas empresas controladas têm como atividade preponderante o negócio florestal renovável, bem como a industrialização e o comércio de celulose de fibra curta.

Desconto médio de valor dos FII volta a superar 20%

O mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) existente no âmbito da BM&FBOVESPA¹ encerrou o mês de setembro de 2015 registrando Capitalização de Mercado² (CM) consolidada de R$ 20,60 bilhões, 3,0% abaixo do valor apresentado em agosto para o mesmo grupo, de oitenta fundos, equivalente a R$ 21,23 bilhões. Em paralelo, o valor consolidado de Patrimônio Líquido (PL) atingiu, em setembro, a marca dos R$ 26,00 bilhões, contra R$ 26,03 bilhões em agosto, ou seja, decréscimo marginal de 0,1%. Com efeito, em termos consolidados, ao final de setembro o desconto médio verificado entre o valor de mercado e o valor contábil dos FII alcançou 20,8%, ante os 18,5% verificados em agosto, também para o mesmo grupo de fundos. Com mais um incremento mensal, de 2,3 pontos percentuais, no desconto médio, fica assinalada a tendência recente de deságio crescente na negociação das cotas.

Para continuar lendo, faça o seu login ou assine TLON.

Rankings
fii
fidc
cri
cra
Mais Recentes
fii
cri