RB Capital tem elevada a classificação de sua 80ª série de CRI

A Moody's elevou de Aa3.br para Aa2.br a classificação de risco da 80ª série da 1ª emissão de CRI emitidos pela RB Capital Companhia de Securitização. Os CRI são lastreados por CCI, que representam recebíveis devidos pela Suzano Papel e Celulose (Suzano). A capacidade de pagamento da devedora é o principal critério que fundamenta a classificação de risco dos CRI. Segundo a agência, a empresa tem perfil de liquidez confortável, tendo ao final de 2014 caixa suficiente para cobrir duas vezes seus vencimentos de dívida de curto prazo. Porém, limitando a classificação, é apontada a natureza volátil da indústria de celulose, que deverá representar cerca de 60-65% da receita da Suzano. 

Agência atribui classificação à 27ª Série de CRIs da Habitasec.

A Fitch atribuiu classificação ‘A­sf(bra)’ à 27ª série da 1ª emissão de CRI da Habitasec, em montante de BRL37,0 milhões. A emissão é lastreada por um compromisso de compra e venda (CCV) de fração ideal de 50% do empreendimento Outlet Premium Brasília, entre a POL Administradora e Incorporadora Ltda. e a Indui Administradora e Incorporadora Ltda., na qualidade de vendedora e compradora, respectivamente. O CCV conta com garantias na forma de cessão fiduciária de 50% dos recebíveis de locação do empreendimento, alienação fiduciária da fração ideal e fiança da General Shopping Brasil (GSB). O Outlet Premium Brasília foi inaugurado em 2012 e em 2014 se encontrava completamente locado, porém, há expectativa de alguma variação no mix de locatários e a baixa inadimplência média verificada até agora tem mostrado oscilações. O índice de dívida sobre o valor do imóvel inicial era de 37,5%, com base no valor apresentado em laudo de avaliação independente. Entretanto, a Fitch não recebeu informações detalhadas sobre o Net Operating Income do empreendimento, o que impediu a agência de realizar sua própria avaliação acerca do valor do imóvel, bem como de definir qual o fluxo de caixa livre para pagamento do serviço da dívida. A limitação de informações restringiu o rating da emissão à qualidade de crédito da GSB. O rating atribuído está atrelado diretamente ao perfil de crédito da GSB, na qualidade de prestadora de fiança da CCV, e, por sua vez, à emissão de CRI. O rating reflete a expectativa de pagamento integral do principal investido, corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e acrescido de juros de 6,95% ao ano, até o vencimento final da emissão, em junho de 2025.

52ª série de CRI da Habitasec recebe classificação de risco

A Liberum atribuiu a classificação de risco A(fe) para a 52ª série da 1ª emissão de CRI da Habitasec. A emissão é lastreada por uma carteira de créditos imobiliários cedida pela Pillar Empreendimentos. A operação conta com os seguintes reforços de crédito: “colateral de 34% dos CRIs”, hipoteca de lotes localizados na cidade de Cajamar – SP,  coobrigação da cedente e fiança dos sócios desta. Segundo a agência, a classificação está fundamentada no risco de crédito da Pillar Empreendimentos, no baixo nível de inadimplência (5,9% do saldo devedor), no seasoning de 12 meses de pagamentos, no loan-to-value da carteira de 59,5% e na pulverização dos devedores. Por fim, a agência ressalta que “não foram apresentados laudos de avaliação dos lotes, no entanto, de acordo com a estimativa do preço do m² do lote da região de Cajamar é possível concluir que o valor hipotecado é superior ao valor da emissão”.

Quatro CRI da RB Capital devidos pela Petrobras sofrem novo rebaixamento

A Moody's rebaixou, novamente, as classificações de risco da 3ª, 4ª e 42ª séries de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitidos pela RB Capital Securitizadora e da 31ª série de CRI emitida pela RB Capital Companhia de Securitização. As notas foram rebaixadas de Aa1.br para A1.br e, adicionalmente, foram colocadas em revisão para rebaixamento. Estas séries de CRI são lastreadas por diferentes contratos de locação do tipo "built-to-suit" com a Petrobras. A ação segue o rebaixamento das notas da Petrobras em 24 de fevereiro de 2015. Este foi o segundo rebaixamento sofrido por estas séries em menos de um mês. O primeiro rebaixamento havia sido realizado em 30 de janeiro, de Aaa.br para Aa1.br. As 3ª e 4ª séries, emitidas em março de 2007, possuem rentabilidade alvo equivalente a 94% da taxa DI, têm vencimento em 2018, e somavam, juntas, na data de emissão, R$ 200,0 milhões. A 42ª série possui como meta de rentabilidade a TR adicionada de spread de 9,6% ao ano, tendo sido emitida em dezembro de 2009 no montante de R$ 250,0 milhões, e tem vencimento previsto para 2017. Por último, a 31ª série está indexada ao IGPM e conta com spread de 8,5% ao ano, sua emissão foi realizada em agosto de 2005 no montante de R$ 200,0 milhões, e o vencimento desta série estava previsto para agosto de 2015.

Série de CRI da PDG Companhia Securitizadora sofre rebaixamento

A Moody's rebaixou de Baa3.br para B1.br a classificação de risco da 15ª série (única) da 1ª emissão de certificados de recebíveis imobiliários (CRI) emitidos pela PDG Companhia Securitizadora no montante de R$ 250,6 milhões. Os títulos são lastreados por uma cédula de crédito imobiliário representativa de uma cédula de crédito bancário (CCB) emitida pela PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participações. A modificação da nota se deu após o rebaixamento da CCB que lastreia a operação. Segundo a agência, este rebaixamento reflete o aumento do risco de liquidez da empresa em decorrência do grande volume de dívidas corporativas vencendo nos próximos seis a oito meses e das condições de refinanciamento desafiadoras em 2015 em função dos fundamentos mais fracos para a indústria de incorporação imobiliária no Brasil. Os CRI possuem prazo de 5 anos a partir da emissão, realizada em dezembro de 2011, e remuneração alvo equivalente a 110% do CDI, acumulada diariamente.

CRI garantidos por Odebrecht e Andrade Gutierrez recebem classificação

A Fitch atribuiu as classificações de risco ‘AA-(exp)sf’ e ‘A+(exp)sf(bra)’ às propostas de emissão da 5ª e da 6ª série da terceira emissão, respectivamente, de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da Gaia Securitizadora, ambas em montante nominal de R$ 40,0 milhões. Cada operação é lastreada por uma Cédula de Crédito Imobiliário que representa debêntures emitidas pela Parque da Lagoa Desenvolvimento Imobiliário. A emissora foi criada no contexto de uma Parceria Público-Privada, que durará 15 anos, entre a prefeitura do Rio de Janeiro e o consórcio vencedor (Rio Mais) do qual fazem parte os grupos Andrade Gutierrez, Odebrecht e Carvalho Hosken. Tal entidade foi constituída para realizar o desenvolvimento imobiliário da área destinada ao Parque Olímpico que será utilizado nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. Ambos os títulos terão vencimento final em fevereiro de 2023. Segundo a agência, as debêntures que lastreiam a operação possuem termos e condições iguais aos dos CRI. As debêntures que lastreiam os CRI da 5ª série contam com garantia, em forma de fiança, da Andrade Gutierrez, já as debêntures referentes à 6ª série contam com garantia, em forma de fiança, da Odebrecht Realizações Imobiliárias e Participações.

Quatro séries de CRI devidos pela Petrobras sofrem rebaixamento

A Moody's rebaixou a classificação de risco das seguintes séries de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI): 3ª série da 1ª Emissão da RB Capital Securitizadora, 4ª série da 1ª Emissão de CRI da RB Capital Securitizadora, 42ª série da 1ª Emissão da RB Capital Securitizadora e 31ª série da 1ª Emissão da RB Capital Companhia de Securitização. Todos os títulos tiveram suas notas rebaixadas de Aaa.br para Aa1.br e  colocadas em revisão para rebaixamento adicional. A ação segue a ação feita pela agência que rebaixou a nota da Petrobras, devedora dos contratos que lastreiam os CRI, em 29 de janeiro de 2015. As 3ª e 4ª séries da 1ª emissão, emitidas em montantes de R$ 100,2 milhões e R$ 99,6 milhões, respectivamente, possuem remunerações equivalentes a 94,0% e 94,5% da taxa DI. Ambas as séries possuem prazo de 11 anos e foram emitidas em março de 2007. A 42ª série da 1ª emissão, emitida em montante de R$ 250,0 milhões, possui remuneração equivalente a TR + 9,6% a.a. Esta série foi emitida em dezembro de 2009 e possui prazo de 8 anos. Por fim, a 31ª série da 1ª emissão, emitida em montante de R$ 200,0 milhões, possui remuneração equivalente a IGPM + 8,45% a.a. Esta série foi emitida em agosto de 2005 e possui prazo de dez anos. 

Brazilian registra primeira oferta pública de CRI no ano

A Brazilian Securities obteve, em 9 de janeiro, o registro definitivo de oferta pública das séries 353 e 354 da primeira emissão de CRI. Em montante total de R$ 24,8 milhões, a operação, composta por duas séries, é a primeira registrada em 2015. Os CRI são lastreados em CCI representativas de contratos de compra e venda de imóveis originados por 50 construtoras/incorporadoras. A alienação fiduciária dos imóveis garante a totalidade dos créditos imobiliários. O CRI sênior, 353ª série, conta com reforço de crédito pela subordinação, ao nível de 10%, proporcionado pela emissão do CRI subordinado, 354ª série. Em ambos os CRI o principal é atualizado monetariamente pelo IGP-M, sendo, no caso do CRI sênior, acrescido de juros remuneratórios de 6,7% ao ano, e, no caso do CRI subordinado, acrescido de juros de 37,34%.  Em 4 de dezembro de 2014 a agência de classificação de risco Liberum atribuiu a nota preliminar AA(fe) ao CRI sênior.

Fitch coloca CRI garantido por empresas do grupo Odebrecht em observação negativa

A agência Fitch colocou a classificação de risco ‘AA-sf(bra)’ atribuída à 70ª série da 1ª emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da RB Capital Companhia de Securitização em Observação Negativa. Segundo a agência a colocação da classificação de risco em Observação Negativa toma por base a avaliação da capacidade creditícia da Odebrecht S.A., que foi negativamente afetada pela colocação do rating da Construtora Norberto Odebrecht em Observação Negativa, em 19 de novembro de 2014. A operação é lastreada por um contrato de financiamento imobiliário concedido pela Domus Companhia Hipotecária à Centrad Participações, devedora dos CRI, uma SPE controlada por duas companhias do grupo Odebrecht, a Odebrecht Participações e Investimentos e a Construtora Norberto Odebrecht. As empresas do grupo Odebrecht, supracitadas, junto com a Via Engenharia, integram o consórcio vencedor da Parceria Público-Privada (PPP) criado para a construção, operação e manutenção do novo centro administrativo no Distrito Federal. O contrato de financiamento imobiliário é garantido por um contrato de suporte denominado ESA(Equity Support Agreement) que obriga a Odebrecht Participações e Investimentos e a Odebrecht S.A., em última instância, a aportar recursos suficientes para realizar qualquer pagamento devido pela devedora no âmbito do financiamento imobiliário, até três dias úteis antes da data de pagamento prevista. Os pagamentos devidos aos investidores dos CRI são idênticos aos recebidos por meio do contrato que lastreia a emissão, com ajuste monetário pelo Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA) na mesma data-base e intervalo de correção. Como o valor nominal dos CRI, R$ 66,99 milhões, é superior ao do financiamento, a estrutura da operação conta com mecanismos que podem garantir que os recebíveis decorrentes de um evento de vencimento antecipado sejam suficientes para cobrir o saldo devedor do CRI. Os títulos possuem rentabilidade alvo equivalente ao IPCA acrescido de juros de 7,4825% ao ano, com o vencimento final previsto para 20 de junho de 2028.

Série 353 de CRI da Brazilian recebe classificação de risco

A Liberum Ratings atribuiu a classificação de risco de crédito preliminar “AA(fe)” para a proposta de emissão da 353ª série da 1ª emissão de CRI da Brazilian Securities. Os CRI têm como lastro CCI, cedidas por diversas empresas, representativas de créditos imobiliários decorrentes de 194 contratos de financiamento imobiliário. A agência destaca, como um dos fundamentos para esta nota, a existência de subordinação em nível de 10,0%, proporcionada pela emissão da 354ª série da mesma emissão (CRI subordinado), que representa reforço de crédito essencial aos CRI sênior. Os títulos têm vencimento previsto para 25 de maio de 2043 e previsão de pagamento de juros e principal, mensalmente, a partir de 25 de novembro de 2014 para os CRI sênior, e a partir de 25 de abril de 2015 para os CRI subordinado. A remuneração dos CRI sênior será de 6,7% ao ano, e dos CRI subordinado de 37,34% ao ano, ambos serão atualizados monetariamente pelo IGP-M.

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