Série de CRI da TRX Securitizadora recebe classificação

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘AA(exp)sf(bra)’ à proposta de emissão da oitava série da primeira emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da TRX Securitizadora, em montante nominal de até R$ 45,0 milhões. Os títulos serão lastreados pelos recebíveis decorrentes de um contrato de locação, na modalidade build-to-suit, firmado entre a Contax, como locatária, e a Windsor 33 Empreendimentos Imobiliários (Windsor 33), na qualidade de locadora. A Windsor 33 cedeu à securitizadora, para esta emissão, uma Cédula de Crédito Imobiliário, que representa a totalidade dos fluxos de pagamento da locação. O saldo devedor dos CRI será corrigido pelo IPCA nas mesmas datas e com a mesma frequência do fluxo de aluguéis que lastreia a emissão. A série tem vencimento previsto para dezembro de 2023.

CRI da RB Capital Securitizadora sofre quarto rebaixamento seguido em menos de dois anos

A Fitch rebaixou, novamente, a classificação de risco da 53ª série da primeira emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da RB Capital Securitizadora de ‘Bsf(bra)’ para ‘CCCsf(bra)’. Ao mesmo tempo, a agência anunciou a retirada da classificação de risco. Nos últimos vinte meses esta série sofreu quatro rebaixamentos seguidos, saindo de uma classificação de risco ‘Asf(bra)’, em janeiro de 2013, para a atual ‘CCCsf(bra)’, em 1 de setembro de 2014. A série é lastreada por um contrato de financiamento imobiliário devido pela Ponta D’Areia Holding de Participações, para o desenvolvimento de empreendimentos imobiliários no Maranhão, sendo a Cyrela Brazil Realty responsável pelo andamento das obras e vendas de unidades. Em seu press-release a agência afirma que “decidiu descontinuar o rating por razões comerciais”. Em 1 de setembro de 2014 o saldo devedor dos CRI era de R$ 56,50 milhões. A rentabilidade alvo dos CRI está indexada ao IPCA e acrescida de um spread de 8,5% ao ano. A data de vencimento legal da transação é em 19 de dezembro de 2016.

Agência eleva classificação de risco de CRI da Gaia

A S&P elevou a classificação de risco atribuída à 7ª série da 4ª emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitida pela Gaia Securitizadora de ‘brAA+ (sf)’ para ‘brAAA (sf)’. Os títulos têm como lastro três Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI) representando recebíveis devidos pela LGR Empreendimentos e Participações (LGR). As CCI contam com a cessão fiduciária de recebíveis locatícios do Shopping Center Iguatemi Salvador, devidos à LGR, como garantia. A LGR detém 22,36% do Condomínio Naciguat, que, por sua vez, é titular de 67,83% da área bruta locável do Shopping Iguatemi Salvador. A emissão conta ainda com as seguintes garantias adicionais: (i) alienação fiduciária do imóvel; (ii) fundo de reserva; e (iii) constituição de regime fiduciário e de patrimônio separado. A agência afirma que um dos motivos da elevação da classificação decorre do valor do parâmetro de Loan To Value, estimado em 60,5%, consistente para uma nota ‘brAAA’ na Escala Nacional Brasil da agência. Os CRI têm rentabilidade alvo indexada ao IPCA e acrescida de juros de 7,95% ao ano.

CRI devidos pela Via Engenharia sofrem rebaixamento

A Fitch rebaixou a classificação de risco da 68ª série da primeira emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da RB Capital Companhia de Securitização de ‘AAsf(bra)’ para ‘AA-sf(bra)’ com perspectivas negativas. Esta série é lastreada em uma CCI representativa de um contrato de financiamento concedido à Via Engenharia (devedora) pela Domus Companhia Hipotecária, cedente da operação, para a construção do novo Centro Administrativo do Distrito Federal (CENTRAD). Nesta ação a agência considera a expectativa de redução da capacidade de geração de fluxo de caixa do grupo Via (Via Engenharia e Via Empreendimentos), negativamente afetado pela redução da carteira de obras da Via Engenharia e pela reduzida velocidade de vendas e elevados distratos da Via Empreendimentos. A limitada liquidez do grupo Via para fazer frente aos vencimentos de dívida, a maior necessidade de capital de giro dos projetos de incorporação imobiliária e a volatilidade inerente aos seus negócios também foram consideradas na análise. Para esta operação foi contratada fiança bancária junto ao Banco Itaú BBA. O banco é obrigado a cobrir pontualmente os pagamentos devidos pela Via, até montante limite, que era de R$ 61,7 milhões na data de abertura da fiança, em dezembro de 2013. Como o saldo devedor do financiamento é menor que o valor nominal dos CRI, em caso de vencimento antecipado resultante de inadimplência da Via, a fiança cobrirá, no pior cenário, aproximadamente 92,0% do valor dos CRI. Segundo a agência, esta nota de classificação de risco reflete a expectativa de pagamento integral do principal investido, corrigido pelo IPCA e acrescido de um spread de 7,6% ao ano, até o vencimento final legal dos CRI, em 20 de junho de 2028.

CRI da Gaia com risco da Jalles Machado recebe classificação

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘A+(exp)sf(bra)’ à proposta de emissão da 77ª série da 4ª emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da Gaia Securitizadora. Esta série será lastreada pelos recebíveis decorrentes de um contrato de locação não residencial firmado entre a SPE Jalles Machado Empreendimentos Imobiliários (SPE) e a Jalles Machado (Jalles). A SPE é a proprietária do imóvel, denominado Fazenda Lavrinha São Sebastião, localizado em Goiás, mas os direitos de utilização foram transferidos à Jalles. A SPE cedeu à securitizadora os recebíveis, por meio de uma CCI que representa 41,7% do fluxo de pagamentos do contrato de locação. A série de CRI a ser emitida totaliza R$ 30,0 milhões e tem como data de vencimento final 18 de fevereiro de 2022. A rentabilidade alvo dos títulos será equivalente à taxa DI acrescida de um spread de 3,0% ao ano. Existe um descasamento entre os indexadores que corrigem a CCI e os CRI, sendo o primeiro o IGP-M e o segundo a taxa DI. Segundo a agência, este risco é mitigado pela existência de sobrecolaterização da CCI em relação aos CRI e ainda pela obrigação da Jalles de compensar qualquer discrepância de pagamento oriunda do descasamento. A agência ainda considera em seu press release que devido ao fato da Jalles ser a garantidora de todos os pagamentos relativos ao contrato de aluguel, bem como todas as suas penalidades e até uma multa rescisória em caso de término antecipado do contrato, o risco da emissão de CRI está diretamente vinculado ao risco de crédito da Jalles Machado. A Jalles Machado é uma empresa brasileira de grande porte do segmento da agroindústria sucroenergética, localizando-se no Vale de São Patrício, no município de Goianésia, Estado de Goiás.

CRI do Shopping Goiabeiras podem perder garantia

A Gaia Securitizadora, emissora da 22ª, 33ª, 42ª e 55ª séries da 4ª emissão de CRI, publicou Fato Relevante para comunicar, em complemento ao Fato Relevante divulgado em dezembro de 2013, sobre o risco de perda de garantias dos referidos CRI em razão de decisão judicial. Em dezembro de 2013 foi publicado Fato Relevante para reportar a existência de execuções judiciais que poderiam resultar na penhora dos bens e créditos que constituem garantia dos CRI em referência, emitidos com lastro no financiamento da expansão do Shopping Goiabeiras. O atual Fato Relevante, por sua vez, tem como objetivo reportar decisão de primeira instância proferida em um dos referidos processos, no dia 18 de agosto de 2014, declarando (i) a fraude à execução cometida pela antiga proprietária de imóveis que compõem parte do Shopping Goiabeiras, (ii) a ineficácia das vendas de tais imóveis para a Goiabeiras, atual proprietária do Shopping e devedora dos CRI, com respectiva penhora desses imóveis, e determinando (iii) que os aluguéis referentes aos mencionados imóveis sejam penhorados e depositados em conta judicial. A securitizadora acrescenta que estes imóveis representam parte do Shopping Goiabeiras que, assim como os aluguéis das lojas correspondentes, estão alienados fiduciariamente à Gaia, para garantia dos CRI. Portanto, a referida decisão judicial pode vir a impactar a garantia e/ou o fluxo de pagamentos dos CRI. Finalmente, a securitizadora informa que tomará todas as medidas cabíveis contra tal decisão, visando a proteção dos interesses dos detentores dos CRI em relação ao disposto no presente Fato Relevante, em especial, quanto às garantias dos CRI representadas pela alienação fiduciária dos imóveis e dos aluguéis.

Série 342 da Brazilian Securities recebe classificação

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘A(exp)sf(bra)’ à proposta de emissão da 342ª série da primeira emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários da Brazilian Securities Companhia de Securitização, no montante de até R$ 41,6 milhões. A operação terá como lastro recebíveis imobiliários comerciais decorrentes de um contrato de locação sob a modalidade build-to-suit entre a MR Empreendimentos e a Tractebel Energia. O imóvel objeto da locação, situado em Florianópolis, Santa Catarina, é utilizado pela Tractebel como sua sede administrativa. Como está em um terreno pertencente a União, o imóvel em questão não foi dado em garantia da operação. Como se trata de um espaço sem interesse do serviço público foi outorgado direito de ocupação por prazo indeterminado à MR Empreendimentos. O vencimento final da série está previsto para 18 de outubro de 2023. Os CRI estão indexados ao IPCA e contarão com um spread adicional de 7,5% ao ano.

Agência anuncia classificação de risco de nova série de CRI da ISEC

A Liberum atribuiu a classificação de risco preliminar A(fe) para a proposta de emissão da 10ª Série da 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários da ISEC Securitizadora. A operação será lastreada por contratos e promessas de compra e venda de imóveis que totalizam R$ 21,3 milhões, os quais serão originados pela Companhia Hipotecária Brasileira, pelo Grupo Capuche e pela CNL Par Empreendimentos e Participações. Os recebíveis se referem a imóveis residenciais, sendo que, segundo a securitizadora, todos já foram finalizados. A operação conta com alienação fiduciária de 100,0% destes imóveis e ainda com subordinação de 13,0% para as cotas sênior proporcionada pela emissão de CRI subordinado no montante de R$ 2,5 milhões.

LOG Commercial Properties e SCCI preparam emissão de CRI de R$ 140 milhões

A LOG Commercial Properties e Participações S.A. publicou Fato Relevante para comunicar ao mercado em geral que, em 18 de julho de 2014, o conselho de administração da companhia aprovou realização de emissão privada de debêntures simples, totalizando R$ 140,0 milhões. Segundo o documento, as debêntures da quinta emissão terão vencimento final em 48 meses a contar da respectiva data de emissão e serão subscritas pela securitizadora SCCI. Ainda segundo o Fato Relevante, foi aprovado pelo respectivo conselho de administração a participação da companhia, na qualidade de devedora dos créditos imobiliários, em oferta pública com esforços restritos de colocação, nos termos da ICVM 476, de CRI de emissão da SCCI. Os títulos têm valor nominal unitário de R$350,0 mil, perfazendo montante de R$140,0 milhões, e têm como lastro uma CCI, representativa do crédito imobiliário correspondente às debêntures.

Fitch eleva classificação de risco de CRI da Brazilian

A Fitch elevou a classificação de risco de Longo Prazo da 79ª série da 1ª emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários da Brazilian Securities de ‘A-sf(bra)’ para ‘A+sf(bra)’. Esta série é lastreada por CCV entre a BRPR V (controlada pela BR Properties) e o FII Premier Realty, que cedeu seus direitos à securitizadora. Os investidores contam com cessão fiduciária dos aluguéis dos imóveis adquiridos pela BRPR V e penhor de 170.300 cotas do FII Premier. Durante os primeiros quatro anos de vigência da operação a BR Properties prestou fiança como garantia dos pagamentos dos CCV, fiança esta que teve prazo terminado em janeiro de 2011. A agência elenca como principais razões para a elevação os seguintes fatores: baixo índice de loan-to-value (LTV) verificado na transação, atualmente de 24,3%; robusto índice de cobertura de serviço de dívida (DSCR), cuja média foi de 1,96 no período de 12 meses encerrado em maio de 2014; e suporte da BR Properties, controladora da empresa que está adquirindo os imóveis relacionados a esta emissão. A classificação reflete a esperada capacidade de pagamento final e integral do principal, no valor de R$ 101,8 milhões, corrigido monetariamente pela taxa referencial (TR) e acrescido de juros de 9,95% ao ano, até o vencimento final em 20 de dezembro de 2017.
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