S&P classifica cotas sênior do Garson

A S& P atribuiu a classificação de risco final ‘brAA (sf)’ às 3ª e 4ª séries de cotas sênior do FIDC Garson LP. Essa atribuição levou em conta que desde a divulgação da classificação de risco preliminar a única mudança realizada na estrutura do fundo foi a alteração do custodiante, função anteriormente designada ao “Deutsche Bank S.A.”, que foi transferida para o “Banco Petra S.A.”. Com isso, a classificação de risco final não sofreu mudança em relação à classificação preliminar. A carteira de direitos creditórios do FIDC é composta por recebíveis performados originados por diferentes cedentes em diversos segmentos, previamente analisados e selecionados pela Garson Fomento Mercantil, consultor do fundo.  A 3ª série de cotas sênior tem uma rentabilidade alvo equivalente ao IPCA acrescido de um spread de 6,5% a.a., enquanto a 4ª série tem uma meta de rentabilidade equivalente à Taxa DI acrescida de um spread de 4% a.a. 

Negócios Cetip (FIDC) – 02-06/Dez/13

Na semana passada foram registrados 65 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 130,4 milhões. A cota sênior 1 do FIDC Insumos Básicos da Indústria Petroquímica apresentou o maior montante negociado (R$ 71,8 milhões). Este fundo investe em recebíveis comerciais originados pela Petrobras, representados por notas fiscais, e tem como administrador a Intrag DTVM. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (40). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros sete FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Fundo em análise aumenta valor da oferta

A oferta pública de cotas do FIDC Driver Two Volkswagen, atualmente em análise na CVM, teve seu valor total alterado. Antes, caso o registro fosse concedido pela autarquia, o fundo emitiria R$ 875,0 milhões em cotas sênior e R$ 55,0 milhões em cotas mezanino. Agora, os valores foram alterados para R$ 900,0 milhões e R$ 40,0 milhões, respectivamente. Serão também emitidas cotas subordinadas, no valor total de R$ 75,0 milhões, a serem adquiridas pelo Banco Volkswagen (cedente). O fundo tem como administrador a BEM DTVM, funciona sob o regime de condomínio fechado e terá prazo de duração de cinco anos. Os ativos-alvo desse FIDC são recebíveis performados originados pelo Banco Volkswagen a partir de operações de financiamento de veículos realizadas entre o banco e os financiados (devedores), representados por CCB. A rentabilidade-alvo de ambas as classes serão atreladas à taxa DI, sendo que os juros remuneratórios serão definidos em processo de formação de preços. A remuneração das cotas sênior será definida entre 0,9% e 1,4% enquanto a remuneração das cotas mezanino será definida entre 1,7% e 2,2%. 

Negócios Cetip (FIDC) – Novembro/13

No último mês  foram registrados 309 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 74,0 milhões. A cota sênior 1 do FIDC CESP IV apresentou o maior montante negociado (R$ 25,5 milhões). Administrado pela BEM DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de contratos de comercialização de energia elétrica firmados pela Companha Energética de São Paulo (cedente) e as distribuidoras de energia (devedoras). A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (110). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas do fundo acima, negócios com cotas de outros 34 FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Negócios Cetip (FIDC) – 25-29/Nov/13

Na semana passada foram registrados 62 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 19,3 milhões. A cota mezanino 6 do FIDC Multi Recebíveis II apresentou o maior montante negociado (R$ 6,9 milhões). Este fundo investe em recebíveis oriundos de operações dos setores comercial, industrial e de prestação de serviços, previamente analisados e selecionados pela BRR Assessoria de Cobrança e Administração de Crediário Ltda. (consultora) e tem como administrador a Concórdia Corretora. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (26). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros onze FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Registrada oferta de cotas sênior e mezanino de FIDC da Silverado

Foram registradas na CVM as ofertas públicas da sexta série de cotas sênior e de cotas mezanino classe E, ambas do FIDC Multisetorial Silverado Maximum, nos respectivos valores de R$ 130,0 milhões e R$ 37,5 milhões, a serem distribuídas pelo administrador do fundo, a BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM. Os títulos sênior e mezanino têm remunerações equivalentes a 130,0% e 165,0% da taxa DI, respectivamente. O fundo funciona sob o regime de condomínio fechado e investe em recebíveis comerciais previamente analisados e selecionados pela Silverado Serviço de Informações, consultora do fundo.

Nova oferta de cotas de FIDC em análise

Entrou em análise na CVM a oferta pública de cotas sênior do FIDC Aurum Multissetorial LP, no valor de R$ 15,0 milhões. Os documentos da operação ainda não se encontram disponíveis.

Negócios Cetip (FIDC) – 18-22/Nov/13

Na semana passada foram registrados 76 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 6,4 milhões. A cota sênior 1 do FIDC Chemical VI Indústria Petroquímica apresentou o maior montante negociado (R$ 1,9 milhão). Este fundo investe em recebíveis comerciais originados por empresas da indústria petroquímica e tem como administrador a BEM DTVM. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (28). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros treze FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Antigo FIDC Rural Premium tem classificação de risco rebaixada

A Austin rebaixou, de ‘brAA-(sf)’ para ‘brA-(sf)’, a classificação de risco das cotas sênior do FIDC Premium, atual denominação do antigo FIDC Rural Premium. A classificação de risco permanece em observação negativa, para um novo rebaixamento nos próximos meses. O Banco Rural, que era o cedente e agente cobrador dos direitos creditórios do fundo, teve sua liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central em 2 de agosto. A liquidação do cedente ocasionou um Evento de Liquidação Antecipada do fundo. Em assembleia realizada em 19 de agosto deste ano os cotistas decidiram, entre outras coisas, pela  manutenção da liquidação do fundo, mudança do nome do fundo e do condomínio – de aberto para fechado -, amortização das cotas sênior e substituição do gestor da carteira do fundo (BER Capital), cujas funções passaram a ser desempenhadas pelo administrador (PETRA – Personal Trader). As cotas sênior do fundo têm uma rentabilidade alvo de 112,0% da taxa DI. Em outubro de 2013 o PL do fundo era de R$ 352,6 milhões, queda de 12,7% frente ao registrado em julho, que era de R$ 403,8 milhões.

Processo envolvendo irregularidades do BCSul em administração de FIDC é julgado hoje


Estava marcado para hoje, 19 de novembro, às 15h, o julgamento do Processo Administrativo da CVM N° RJ2011/12660, que trata do descumprimento, por parte dos Cruzeiro do Sul DTVM, BCSUL Verax Serviços Financeiros, Banco Prosper e outros, de normas dispostas nas Instruções CVM Nº 08, 356 e 409, relacionadas à administração de FIDC. Após investigação, a área técnica da autarquia tinha concluído que a Cruzeiro do Sul DTVM e a BCSUL Verax realizaram, em outubro de 2008, operações envolvendo direitos creditórios cedidos pelo Banco Cruzeiro do Sul e utilizaram-se de fundos de investimento administrados e geridos por elas para induzir a erro terceiros, participantes do mercado em geral e a própria CVM, com a finalidade de obter de forma ilícita resultados que impactaram nas demonstrações financeiras do Banco Cruzeiro do Sul. Com efeito, ficou caracterizado, assim, operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários. Além disso, o Banco Prosper, o qual foi comprado pelo Banco Cruzeiro do Sul em dezembro de 2011, na qualidade de administrador do FIDC Prosper Flex Multicedentes, esteve diretamente envolvido em operações realizadas no primeiro semestre de 2009 que tiveram a mesma finalidade. Ademais, a área técnica também concluiu que a Cruzeiro do Sul, na qualidade de administrador do FIDC Multicred, descumpriu o regulamento do respectivo fundo e não prestou as informações periódicas exigidas pela norma. Por fim, restou o fato de que o Banco Prosper cobrou encargos indevidos durante quatro meses do FIDC Prosper Flex, infringindo a ICVM N° 356.  A BCSUL Verax havia sido contratada pelo Banco Prosper para prestar consultoria de natureza estratégica e macroeconômica, serviços cujos encargos não são previstos pela norma.
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