Novo FIDC do Banco Volkswagen recebe classificação de risco

A S&P atribuiu as classificações de risco preliminares ‘brAAA (sf)’ e ‘brA+ (sf)’ às cotas sênior e subordinadas mezanino, respectivamente, do FIDC Driver Brasil Two Volkswagen. Segundo a agência, o montante a ser emitido é de até R$ 900,0 milhões para as cotas sênior e R$ 40,0 milhões para a cotas subordinadas mezanino. O benchmark de ambas as cotas será equivalente a taxa DI acrescida de spreads a serem definidos em processo de bookbuilding. O fundo investe em contratos de financiamento de veículos novos, seminovos e usados, garantidos por alienação fiduciária, originados pelo Banco Volkswagen S.A.Brasil para clientes brasileiros. De acordo com o press release divulgado pela S&P, os seguintes fatores pautaram a atribuição: a subordinação de cotas, com mínimo de 10,0% para as cotas sênior e 6,0% para as cotas mezanino; reserva de liquidez para cobrir as despesas e pagamentos dos rendimentos-alvo para cotas sênior e mezanino; e o spread excedente, estimado em 2,0%. Além disso, o fundo pode realizar operações de swap para neutralizar o risco de descasamento da taxa de juros. A oferta das cotas sênior e mezanino está na análise na CVM desde 27 de agosto.

FIDC Trendbank é fechado para aplicações, amortizações e resgates

A Planner, administradora do FIDC Trendbank Multisetorial, publicou Fato Relevante para informar aos cotistas que o gestor do fundo, Trendbank Banco de Fomento, comunicou-lhe sobre (i) a deterioração do cenário macroeconômico de crédito, (ii) o desenquadramento na razão de garantia do fundo, que irá ocorrer em decorrência das alterações legais introduzidas pela CVM, especialmente aquelas relativas ao provisionamento de valores, (iii) e da falta de recursos da gestora para recomposição de eventual desenquadramento na razão de garantia. Por fim, a gestora solicitou o fechamento do FIDC para aplicações, amortizações e resgates, e a imediata convocação de uma Assembleia Geral de cotistas para tratar das providências que serão tomadas. A administradora acatou a solicitação da gestora e declarou o fechamento do fundo para aplicações, amortizações e resgates, bem como convocou assembleia de cotistas.

Cotas do Trendbank Multisetorial são rebaixadas em quatro níveis

A Austin rebaixou, de ‘brAA-(sf)’ para ‘brB(sf)’, a classificação de risco  das cotas sênior (1ª, 2ª , 3ª e 4ª séries) do FIDC Trendbank Multisetorial. As classificações permanecem em observação negativa, indicando a possibilidade de novo rebaixamento no curto prazo. A agência informa que o rebaixamento foi motivado, em grande parte, pela rápida e substancial elevação do total de créditos vencidos, cuja participação sobre o PL saltou de 16,5% para 36,2%, entre 30/08/13 e 15/10/13, e pelo desenquadramento do fundo em relação ao limite de subordinação mínima exigida em regulamento, sendo que em 15/10/13 a participação de cotas subordinadas era equivalente a 18,9%, contra o mínimo exigido de 20% do PL. Além disso, houve a divulgação, pela administradora (Planner), de Fato Relevante retratando a solicitação da Trendbank Banco de Fomento (Gestora) para o fechamento do fundo para aplicações, amortizações e resgates e a imediata convocação de uma assembleia de cotistas. Dessa forma, a Austin considera que falta disposição de seus sócios em continuar realizando aportes, o que denota, em certa medida, uma possível ausência de confiança desses sócios com relação à qualidade da carteira de ativos por ele formada e, assim, constitui ponto de forte preocupação desta agência. O esforço de cobrança pela Trendbank Banco de Fomento pode ter sido reduzido nos últimos meses, com o enxugamento considerável de seu quadro de funcionários, e, na visão da Austin, o estímulo para tal é limitado, tendo em vista a modesta perda relativa potencial à qual os seus sócios estão expostos, uma vez que é a principal cedente do FIDC, com participação de 7,6% sobre PL em 30/09/13. Por fim, a agência salienta que o fundo encontra-se atualmente adimplente em relação às obrigações relativas, porém, um evento de default, de acordo com o definido no regulamento, tem um risco alto de ocorrência nos próximos meses.

Negócios Cetip (FIDC) – 14-18/Out/13

Na semana passada foram registrados 106 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 35,4 milhões. A cota sênior 5 do FIDC Multi Recebíveis II apresentou o maior montante negociado (R$ 10,0 milhões). Este fundo investe em recebíveis oriundos de operações dos setores comercial, industrial e de prestação de serviços, previamente analisados e selecionados pela BRR Assessoria de Cobrança e Administração de Crediário Ltda. (consultora) e tem como administrador a Concórdia Corretora. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (28). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros treze FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

BBIF Master LP registra oferta de cotas

A CVM concedeu ontem (16/10) registro à oferta pública de cotas do FIDC BBIF Master LP. São 500 cotas que em conjunto perfazem o montante de R$ 500,0 milhões. O fundo investe em recebíveis oriundos de operações diversas, previamente analisados e selecionados pelo BANIF, consultor do fundo. O FIDC já se encontra em operação e apresentou no último mês PL de R$ 212,6 milhões.

Oferta da 14ª série de cotas sênior do Indústria Exodus I entra em análise

Entrou em análise na CVM a oferta da 14ª série de cotas sênior do FIDC Indústria Exodus I, que pode totalizar até R$ 100,0 milhões. A cota, classificada pela S&P com a nota “brAA (sf)”, possui meta de rentabilidade equivalente a 100% da taxa DI a ser acrescida de spread que será definido em processo de bookbuilding, limitado a 3,0% ao ano. A oferta será coordenada pelo Credit Suisse (Brasil), que também é o estruturador do fundo. O FIDC adquire duplicatas, cheques e notas promissórias originados por empresas brasileiras, que atuem nos setores industrial, comercial ou de prestação de serviços, e pertence à categoria de fundos de Factoring. O fundo é administrado pela Gradual e gerido pela Nova S.R.M., que também seleciona os direitos creditórios a serem adquiridos pelo fundo. Em setembro deste ano o fundo apresentou Patrimônio Líquido de R$ 189,9 milhões.

R$ 120 milhões do Multi Recebíveis II são classificados

A S&P atribuiu a classificação de risco preliminar ‘brAA (sf)’ à 7ª e 8ª séries de cotas sênior a serem emitidas pelo FIDC Multi Recebíveis II, em montante de R$ 60,0 milhões cada. O fundo tem perfil multicedente/multissacado e carteira composta por recebíveis performados de diversos segmentos, além de CCB que atendam aos critérios de elegibilidade e às condições de cessão definidas no regulamento do FIDC. A 7ª série de cotas sênior tem benchmark equivalente à taxa DI acrescida de um spread de 2,5% ao ano, enquanto que a 8ª série de cotas sênior buscará um retorno-alvo equivalente à mesma taxa, mas é acrescida de spread de 3,5% ao ano. O reforço de qualidade de crédito é proporcionado pela subordinação de cotas (ao mínimo de 20,0%) e pela taxa média de desconto da carteira de direitos creditórios, que deve ser maior ou igual a 200,0% da taxa DI.

Negócios Cetip (FIDC) – 07-11/Out/13

Na semana passada foram registrados 66 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 22,7 milhões. A cota sênior 3 do FIDC Multisetorial Lego II apresentou o maior montante negociado (R$ 6,0 milhões).  Este fundo investe em recebíveis comerciais previamente analisados e selecionados pela Lego Fomento Mercantil (Consultora) e tem como administrador o Banco PETRA. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (18). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros doze FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

CEEE V – GT colocado em CreditWatch com implicações negativas

A S&P colocou a classificação de risco ‘brAAA (sf)’, atribuída às cotas sênior do FIDC CEEE V-GT, na listagem CreditWatch com implicações negativas. A carteira do fundo é composta por: (i) contratos oriundos da venda futura de energia elétrica pela CEEE - GT nos termos dos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR), (ii) pela parcela equivalente a 15,0% dos direitos de crédito oriundos da prestação futura de serviços de transmissão de energia elétrica pela CEEE – GT; e (iii) pelos direitos de crédito ofertados ao FIDC CEEE III – GT que não tenham sido objeto de cessão incondicionada ou objeto de cessão em decorrência da verificação de qualquer condição suspensiva. Segundo a agência, a colocação em CreditWatch com implicações negativas reflete sua avaliação sobre: (i) a incerteza em relação à oferta de novos contratos de fornecimento de energia elétrica ao FIDC CEEE V-GT; (ii) o risco de cessão de direitos creditórios de transmissão acima do patamar estabelecido pelo regulamento do fundo; (iii) a potencial insuficiência de fluxo financeiro para manter a capacidade do fundo de pagar as cotas sênior, em cenários consistentes com a categoria de rating ‘brAAA (sf)’. A S&P lembra que 68,7% dos CCEAR cedidos ao fundo possuem vencimento em dezembro de 2013, o que pode representar uma significativa redução do índice de cobertura (razão entre o valor de DC, descontados os créditos inadimplidos, e o valor da amortização, somados os encargos do fundo) a partir de janeiro de 2014, se novos contratos não forem cedidos.

Negócios Cetip (FIDC) – 30/Set-04/Outubro/13

Na semana passada foram registrados 79 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 302,5 milhões. A cota sênior 1 do FIDC Banco GMAC - Financiamento a Concessionárias apresentou o maior montante negociado (R$ 249,0 milhões).  Administrado pela Citibank DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de concessões de crédito do Banco GMAC (cedente) às concessionárias (devedores). A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (44). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para Pessoa Física quanto para Pessoa Jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros onze FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.
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