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Cibrasec e RB Capital lideram rankings em ano de emissões recorde

O montante de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitido pelas securitizadoras imobiliárias em 2016 alcançou o recorde de R$ 17,78 bilhões. Porém, pela primeira vez desde 2002, a líder do Ranking Uqbar sob o critério do montante emitido foi a responsável por mais de 60,0% da cifra emitida no ano. Por outro lado, a líder do ranking organizado em termos do número de operações respondeu por apenas 14% do total de 107 operações emitidas em 2016, o menor percentual desde 1999. Adicionalmente, ao fim de dezembro os rankings contabilizavam um total de vinte participantes. Este é o segundo melhor desempenho para o número de securitizadoras participantes dos rankings, ficando apenas atrás de 2014, ano em que foram contabilizadas 23 securitizadoras participantes.

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Fitch classifica 82ª série da primeira emissão de CRI da Ápice

A agência de classificação de risco Fitch atribuiu, no dia 30/12/2016, a nota ‘AA-’ à 82ª série da primeira emissão de CRI da Ápice Securitizadora, em montante que pode alcançar a cifra de R$ 50,0 milhões. O lastro da operação consiste em debêntures da Urbamais Properties e Participações, que por sua vez estão representadas em uma CCI, com fiança sobre os créditos imobiliários pela empresa MRV Engenharia e Participações. Os recursos adquiridos através da emissão das debêntures terão como destino projetos de construção, compra, venda, expansão, manutenção e desenvolvimento de empreendimentos imobiliários. Nas palavras da agência, a nota atribuída reflete a expectativa de pagamento pontual e integral do principal investido, com acréscimo de 100% da taxa DI mais 1,15% ao ano até 2019, ano de vencimento da operação. 

S&P rebaixa cotas sênior e mezanino do FIDC Multissetorial Valor

No dia 28/12/2016 a S&P rebaixou a classificação de risco das cotas sênior e mezanino do FIDC Multissetorial Valor. No caso das cotas sênior o rebaixamento incidiu sobre a 5ª e 6ª séries, fazendo com que suas notas migrassem de ‘AA-’ para ‘A-’, enquanto que no caso das cotas mezanino os alvos foram as 3ª e 4ª emissões, com as notas migrando de ‘A’ para ‘BB-’. A soma do montante referente às cotas sênior é equivalente a R$ 44,7 milhões, enquanto o montante referente à soma das cotas mezanino é igual a R$ 14,9 milhões. Com relação às cotas sênior, a agência explica o rebaixamento através da análise dos riscos operacionais, mais precisamente através da observação do perfil mais arriscado do que o esperado dos recebíveis da carteira adquiridos de múltiplos cedentes, e da redução da equipe da empresa, fator que limita sua capacidade operacional diante do risco apresentado pela carteira. A S&P menciona ainda, em relação aos recebíveis observados, “(i) cedidos por cedentes em recuperação judicial, os quais representavam 5,2% do Patrimônio Líquido (PL) do FIDC; (ii) com cedentes e sacados conectados por acionistas e/ou administradores em comum (8,2% do PL); (iii) um cheque no valor de cerca de R$ 3 milhões (4,1% do PL); e (iv) ativos representados por contratos de compra e venda de unidades imobiliárias ou acordos de acionistas de sociedade em conta de participação (contratos físicos) e que correspondiam a 7,0% do PL.” Há ainda uma fração pequena do PL aplicada em CCB.  Já com relação às cotas mezanino, o critério utilizado para rebaixar suas notas foi que a subordinação mínima disponível é de 17 %, não sendo suficiente para prover a proteção de crédito necessária para classificações de risco superiores a ‘BB-’. 

Negociações de FIDC registradas na CETIP atingiram volume recorde em 2016

O número de negócios de cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) registrados na Cetip alcançou nível recorde anual em 2016. As negociações destes títulos apresentaram crescimento de 45,9% em relação ao ano anterior, ultrapassando a marca dos 7.000 negócios. Por outro lado, o montante negociado destas cotas não acompanhou similar tendência, tendo se reduzido em 30,6% em relação ao ano anterior.

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Mais de 1,3 milhão de negócios em 2016 leva secundário de FII a novo patamar

Em 2016, pelo segundo ano seguido, o mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII), negociado no âmbito da BM&FBOVESPA, superou a marca de 1,0 milhão de negócios anuais. A despeito de uma base comparativa de já 1.258.042 negócios em 2015, registrou-se novo crescimento em 2016, de 4,1%, elevando-se a marca para as 1.309.976 transações anuais, recorde histórico para este mercado. Já o montante negociado se aproximou dos R$ 6,00 bilhões movimentados no ano, tendo crescido 5,1% na comparação com a cifra de 2015.

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Liberum rebaixa cotas sênior do FIDC Marte Fornecedores

A Liberum rebaixou, no dia 28/12/2016, a classificação de risco da primeira série de cotas sênior do FIDC Marte Fornecedores, de ‘A’ para ‘BB’. Um dos fatores que foram levados em consideração pela agência é o grande crescimento de créditos vencidos na carteira, que passaram a representar 27,8% do total existente no fim de 2016. Como o fundo é caracterizado por ser do tipo mono sacado, voltado para financiamento de forma exclusiva dos fornecedores do Grupo Seta Atacadista, a inadimplência dos sacados sob controle do grupo gera elevado risco de perda da carteira. Segundo a agência, outro fato levado em conta na análise foi a concentração da carteira em cedentes de mesmo controlador, de tal maneira que, no final de 2016, segundo a agência, “44% da carteira se referia a 5 grupos de empresas controladas pelos mesmos sócios, o que piora significativamente o perfil de risco da carteira do fundo”. Esses dois componentes de análise, o aumento dos créditos vencidos e a concentração da carteira, acabaram por desfazer as projeções para o fundo, já que a expectativa era de que a concentração máxima do PL no maior cedente seria de 10% e de que o volume de vencidos seria nulo. Além disso, a agência de classificação de risco também ponderou o risco de crédito do Grupo Seta Atacadista, bem como o expressivo número de reclamações sobre seus controlados. 

Fitch concede classificação ‘A’ para CRI da Reag Securities

No dia 27/12/2016 a primeira emissão da primeira série de CRI da Reag Securities foi classificada pela Fitch com a nota ‘A’. O lastro dessa série consiste em uma CCI representativa de pagamentos mensais do aluguel da nova sede da empresa Laboratório Sabin de Análises Clínicas, atuante no ramo de medicina diagnóstica. Nesse contrato, o locador é o Reag Cedro FII. De acordo com a agência, a nota atribuída ao CRI reflete a expectativa de pagamento integral do que foi investido, acrescido de remuneração pelo IPCA mais 9,25% ao ano até o fim da operação. O montante envolvido na operação é de R$ 65,9 milhões.

BB Votorantim Highland Infraestrutura decide por manutenção de atividades

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas na CVM entre 26 e 30 de dezembro de 2016.

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Dois fundos administrados pelo CSHG trocam de gestor

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FII divulgadas na CVM entre 26 e 31 de dezembro de 2016.

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Fitch e Liberum lideram atribuições de classificação de risco em 2016

O ano de 2016, até novembro, contou com atuação de um total de cinco agências de classificação de risco no que diz respeito às atribuições de notas para cotas de FIDC. Essas agências, que são Fitch, S&P, Moody’s, Liberum e Austin, foram responsáveis por um montante total classificado de aproximadamente R$ 4,25 bilhões, referentes a 98 títulos, levando em conta apenas atribuições. Fazendo uma comparação com os onze primeiros meses do ano de 2015, constata-se que ocorreram reduções de 34,4% e 33,8% no montante classificado e no número de cotas classificadas, respectivamente.

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