Cota sênior do Mercantis Monsanto II recebe AAA

A S&P atribuiu a classificação de risco preliminar ‘brAAA (sf)’ à primeira série de cotas sênior do FIDC Mercantis Monsanto II, no montante estimado de até R$ 300,0 milhões. A carteira de direitos creditórios do fundo será composta por operações de compra e venda mercantis a prazo realizadas pela Monsanto do Brasil Ltda. e Monsoy Ltda.. A agência elenca a subordinação (ao nível mínimo de 8,5%) e o excesso de spread como características principais da classificação. Além disso, a Monsanto terá a obrigação de restituir o FIDC, em até 5 dias úteis da data de conhecimento do evento, contra qualquer evento de diluição (devolução e cancelamentos) aos quais os direitos creditórios cedidos estejam sujeitos. O fundo terá a obrigatoriedade de realizar a compra de opções de taxa de juros para se proteger contra o risco de descasamento de taxa de juros entre os ativos (adquiridos a uma taxa de desconto pré-fixada) e o passivo (pós-fixada). A rentabilidade-alvo da primeira série de cotas sênior será definida em processo de bookbuilding, sendo seu teto igual à taxa DI acrescido de spread de 1,3% a.a..

BER Capital Corporate é rebaixado e colocado em perspectiva negativa

A S&P rebaixou de ‘brA-p (sf) NRi’ para ‘brBBBp (sf) NRi’ a classificação de risco preliminar atribuída à série única de cotas do FIDC BER Capital Corporate. Simultaneamente, a classificação foi colocada na listagem CreditWatch com implicações negativas. A agência informa que as ações seguem-se ao evento de resolução de cessão de parcela significativa da carteira do FIDC e à incerteza sobre a capacidade da cedente de honrar a renegociação da dívida assumida. Durante o mês de junho, o administrador solicitou a uma das cedentes, com exposição equivalente a 42,0% do PL do FIDC, a resolução dos títulos cedidos em função da não entrega das mercadorias. Contudo, em vez de efetuar o pagamento referente à resolução da cessão em até 24 horas, as partes acordaram a assinatura de um termo de confissão de dívida e um compromisso de honrar o pagamento até o final do mês de agosto de 2013. Com isso, a S&P considera que tal evento pode comprometer a capacidade do fundo de pagar o principal investido inicialmente até setembro de 2015, sob um estresse consistente com a categoria ‘brA-’. Adicionalmente, o fato evidencia o risco operacional decorrente da inexistência de um procedimento de confirmação com os sacados referente à existência dos direitos creditórios. A colocação da classificação na listagem CreditWatch reflete a incerteza do recebimento do pagamento pelo FIDC mesmo no prazo acordado, bem como a execução e liquidação das garantias, indicando que um novo rebaixamento pode ocorrer caso o pagamento não ocorra no prazo combinado

Angá Sabemi Consignados I recebe classificação preliminar

A S&P atribuiu as classificações de risco preliminares ‘brAAA (sf)’ e ‘brA+ (sf)’, às cotas sênior e às cotas subordinadas preferenciais do FIDC Angá Sabemi Consignados I, em montantes de até R$ 121,5 milhões e R$ 7,5 milhões, respectivamente. A carteira de direitos creditórios do FIDC será composta por contratos de concessão de assistência financeira com consignação em folha de pagamento concedido pela Sabemi Seguradora S.A. a servidores públicos e/ou aposentados e pensionistas do INSS, os quais, segundo a agência, possuem as mesmas características dos empréstimos consignados com desconto em folha de pagamento e que são devidamente formalizados pelo regulador do mercado de seguros. A subordinação mínima disponível às cotas sênior é de 19,0%, e às cotas subordinadas preferenciais, 14,0%. O spread excedente disponível é proporcionado pela taxa de aquisição dos direitos creditórios equivalente ao maior entre 1,48% ao mês e 55,0% da taxa média praticada pela Sabemi na concessão dos direitos creditórios ofertados ao FIDC. A rentabilidade alvo das cotas sênior é equivalente a 1,0% ao mês e das cotas subordinadas preferenciais será igual à taxa DI acrescida de um spread de 5,5% ao ano.

Cotas do FIDC Multissetorial Vale são elevadas

A S&P atribuiu a classificação de risco preliminar ‘brAA+ (sf)’ à 4ª série de cotas sênior e elevou, de ‘brB- (sf)’ para ‘brA- (sf)’, a classificação de risco preliminar da 1ª série de cotas mezanino do FIDC Multissetorial Vale. Ao mesmo tempo, a classificação de risco preliminar da 2ª e 3ª séries de cotas sênior foi elevada e atribuída em definitivo no nível de ‘brAA+ (sf)’. Segundo a agência, estas ações se seguem à mudanças estruturais no FIDC que proporcionaram elevação da proteção de crédito, como o aumento da subordinação disponível para cotas mezanino (de 21,0% para 23,0%), restrição à aquisição de direitos creditórios a performar e a taxa mínima de desconto aplicada na aquisição dos direitos creditórios, que foi alterada para uma taxa fixa de 20,0% ao ano. A subordinação mínima disponível às cotas sênior é de 35,0%. O fundo é um condomínio fechado, cujos direitos creditórios são recebíveis comerciais, originados por diferentes cedentes nos segmentos industrial, comercial, financeiro, agrícola, hipotecário e imobiliário, bem como no de operações de arrendamento mercantil ou de prestação de serviços, sendo representados por duplicatas e cheques.

Novo fundo do Grupo Dadalto registra oferta de cotas

O FIDC Dacasa Financeira II, do Grupo Dadalto, registrou na CVM a oferta pública de cotas sênior das primeira e segunda séries. O montante total ofertado é de R$ 114,3 milhões, sendo que R$ 42,1 milhões correspondem à 1ª série enquanto os R$ 72,2 milhões restantes correpondem à 2ª série. A rentabilidade-alvo da 1ª série é atrelada ao DI com acréscimo de 3,25% de juros a.a. à medida que a rentabilidade-alvo da 2ª série é atrelada ao IPCA, porém com acréscimo de 7,10% de juros a.a.. Constituído sob o regime de condomínio fechado, o fundo é administrado pelo BTG Pactual e tem por objetivo investir em recebíveis oriundos de operações de crédito pessoal realizadas entre a Dacasa Financeira (cedente) e pessoas físicas (devedores).

Novas séries do FIDC Valor têm classificação atribuída

A S&P atribuiu as classificações de risco preliminares ‘brAAA (sf)’ e ‘brA (sf)’ à 5ª série de cotas sênior e à 3ª série de cotas mezanino, respectivamente, do FIDC Multissetorial Valor, em montante total de até R$ 50,0 milhões. Ao mesmo tempo, a agência reafirmou as classificações de risco finais, ‘brAAA (sf)’ das 2ª e 3ª séries de cotas sênior e ‘brA (sf)’ da 1ª série de cotas mezanino, e as classificações preliminares ‘brAAA (sf)’ da 4ª série de cotas sênior e ‘brA (sf)’ da 2ª série de cotas mezanino do fundo. A subordinação de cotas é de no mínimo de 30,0% para as cotas sênior e 17,0% para as cotas mezanino. A 5ª série de cotas sênior e 3ª série de cotas mezanino possuem prazo de 48 meses, com rentabilidade-alvo equivalente a 130,0% e 160,0% da taxa DI, respectivamente. A carteira do fundo é composta por recebíveis comerciais, originados por diferentes cedentes nos segmentos industrial, comercial, financeira, agrícola, hipotecária e imobiliária, bem como de operações de arrendamento mercantil ou do segmento de prestação de serviços, representados por duplicatas, cheques e CCB.

Negócios Cetip (FIDC) – 01-05/Julho/13

Na semana passada foram registrados 100 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 173,8 milhões. A cota mezanino do FIDC Multisetorial Ásia LP apresentou o maior montante negociado (R$ 77,5 milhões). Administrado pelo Banco PETRA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações mercantis, de prestação de serviços ou de operações nos setores financeiro e industrial, previamente analisados e selecionados pela Ásia Fomento Mercantil. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (22). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para Pessoa Física quanto para Pessoa Jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros quatorze FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Oferta de FIDC de infraestrutura entra em análise na CVM

Entrou em análise na CVM a distribuição pública de cotas sênior e subordinadas mezanino do FIDC BB Votorantim Highland Infraestrutura, totalizando o montante de até R$ 300,0 milhões. A minuta de prospecto, protocolada em 28 de junho e disponível no site da autarquia, indica que o fundo destina-se a adquirir contratos e títulos representativos de crédito, originários de operações realizadas no segmento de infraestrutura, mais especificamente debêntures de projetos prioritários e outros valores mobiliários emitidos no âmbito da Lei 12.431. O fundo é administrado pelo BB Gestão de Recursos DTVM e gerido pela Votorantim Asset Management e os coordenadores da oferta serão o Banco Votorantim e o BB-Banco de Investimento.

O prospecto pode ser acessado clicando aqui.

CVM divulga resultados de Supervisão Baseada em Risco

A CVM divulgou ontem (01/07), o Relatório Semestral referente ao período de julho a dezembro de 2012 do Plano Bienal de Supervisão Baseada em Risco (SBR). Isto encerra as atividades de supervisão do Plano Bienal 2011-2012. Os resultados do referido Plano também foram divulgados. Segundo a autarquia, tais resultados consolidam o SBR como linha de frente da supervisão da CVM, permitindo o monitoramento constante em busca da mitigação dos riscos ao mandato legal da autarquia, reforçando sua atuação preventiva. Cinco áreas foram submetidas ao modelo do SBR: empresas; auditores independentes; fundos regulados pela ICVM 409; fundos estruturados; e mercados e intermediários. No que tange aos fundos estruturados, entre os principais resultados apresentados, a área técnica da CVM considerou positivo o resultado da supervisão quanto às regras de composição e diversificação de carteira ou inobservância da política de investimentos dos fundos. Os casos de desenquadramento excessivo estiveram restritos a poucas ocorrências, e não foi observada concentração de desenquadramento em nenhum administrador específico.

Clique aqui para acessar o Relatório Semestral de 2012 (julho-dezembro) e os Resultados do Plano Bienal 2011-2012.

Negócios Cetip (FIDC) – Junho/13

No último mês foram registrados 318 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 185,5 milhões. A cota sênior 1 do FIDC BMG Créditos Consignados IX apresentou o maior montante negociado (R$ 34,0 milhões) e o maior número de negócios (56).   Administrado pela Intrag DTVM, este fundo investe em operações de crédito pessoal consignado originadas pelo Banco BMG. Além das cotas do fundo acima, negócios com cotas de outros 35 FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.
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